Militares já produziram 1,2 milhão de comprimidos de cloroquina
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Desde que o presidente Jair Bolsonaro acertou com o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, que as Forças Armadas iriam ajudar na produção de cloroquina, o Exército já produziu 1.250.000 de comprimidos de 150 mg do remédio. O medicamento vem sendo defendido pelo presidente no combate ao coronavirus, mesmo sem eficácia comprovada. Ontem, o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, alterou o protocolo para a utilização do medicamento.
Segundo o Ministério da Defesa, a produção começou no dia 14 de abril e, no momento, o Exército aguarda a entrega de mais insumos para continuar na fabricação.
"Ainda não foram recebidos os insumos para nova produção. Após o recebimento dos insumos, a previsão de produção total de 1.750.000 comprimidos", explicou a pasta.
A distribuição do medicamento que é produzido pelos militares obedece regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde. "O Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército recebe demandas do Ministério da Saúde. Nesses casos, após produzido o medicamento, o mesmo é distribuído às Secretarias Estaduais de Saúde e ao Estoque Regulador, conforme pauta definida pelo Ministério da Saúde".
A intensificação da produção de cloroquina e álcool em gel nos laboratórios das Forças Armadas fazem parte de uma série de outras ações que estão sendo feitas pelos militares no âmbito da Operação Covid-19. No início da semana, o ministro da Defesa afirmou que não há data para a Operação acabar.
O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, no dia em que o Brasil bateu a marca de mais de mil mortes por conta da doença, fez piada e continuou politizando o uso do remédio, dizendo que "quem é de direita toma cloroquina e quem é de esquerda toma tubaína".
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