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Carla Araújo

Bolsonaro acena apoio a Guedes, mas inaugurará obra com ministro adversário

O secretário Rogério Marinho (à esq.) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante audiência na comissão especial da Previdência - Renato Costa/Framephoto/Estadão Conteúdo
O secretário Rogério Marinho (à esq.) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante audiência na comissão especial da Previdência Imagem: Renato Costa/Framephoto/Estadão Conteúdo

Do UOL, em Brasília

12/08/2020 16h36

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Depois da debandada na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro tentou minimizar as baixas e fez acenos de que mantêm apoio a agenda de Guedes.

Nesta quarta-feira de manhã, em uma mensagem nas redes sociais ao lado de Guedes e do ministro da Infraestrutura, Tarcisio de Freitas, Bolsonaro destacou que ainda apoia a agenda de privatizações, mesmo após o ex-secretário Salim Mattar ter saído reclamando que ela não andava.

O aceno a Guedes, porém, é limitado. O presidente está cercado por outros ministros e conselheiros, que segundo Guedes, pensam o contrário e querem encontrar formas de furar o teto de gastos.

O principal adversário ao discurso de Guedes tem nome e também ocupa um lugar na Esplanada: Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional.

Marinho é político. Convenceu o presidente de que é preciso viajar pelo país, retomar obras paralisadas, falar com o povo. Bolsonaro gostou da ideia.

Os dois estarão amanhã em Belém, no Pará, para a inauguração do Projeto Belém Porto Futuro.

Segundo o governo, a revitalização da região portuária na capital paraense custou R$ 34,5 milhões aos cofres públicos. A justificativa para o investimento é que a obra pode impulsionar o turismo e o comércio locais.