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Carla Araújo

Interino há 3 meses, Pazuello deve ficar por tempo indeterminado na Saúde

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, durante cerimônia em unidade da Fiocruz no Rio de Janeiro - José Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, durante cerimônia em unidade da Fiocruz no Rio de Janeiro Imagem: José Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em Brasília

26/08/2020 17h50

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Com o Brasil ultrapassando a marca dos 116 mil mortos por coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro não pretende tirar a interinidade do general Eduardo Pazuello do comando da Saúde.

A avaliação que vem sendo feita pelo presidente é que Pazuello conseguiu uma boa articulação com secretários estaduais de saúde e tem feito um bom trabalho.

De acordo com um auxiliar direto do presidente, a intenção encontrar um titular para Pazuello ainda neste mês de agosto não está na pauta do presidente.

Em julho, em entrevista ao UOL, o vice-presidente Hamilton Mourão havia afirmado que quando voltasse da quarentena que teve que fazer quando contraiu o coronavírus, Bolsonaro buscaria um nome para o lugar do general.

Um ministro afirmou à coluna que Bolsonaro não pretende "por enquanto" fazer qualquer troca. Outra fonte disso que Pazuello segue "por tempo indeterminado".

E a farda?

Depois que o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) antecipou sua ida para a reserva, houve na caserna e no governo pressão para que Pazuello e o secretário de Assuntos estratégicos (SAE), Almirante de esquadra Flávio Augusto Viana Rocha, fizessem o mesmo caminho.

Não há, no entanto, a intenção em nenhum dos dois casos. Segundo um auxiliar do presidente, por se tratar de uma decisão estritamente pessoal, é possível que conselheiros do presidente sigam com suas fardas e mesmo assim permaneçam no governo.

Uma fonte próxima a Pazuello ponderou que o atual ministro da Saúde não tem apego e nem vaidade ao cargo. Caso surja um nome bom, que agrade o presidente e a saída dele se concretize, o cenário mais provável é que ele continue ajudando na pasta, possivelmente voltando ao posto de secretário-executivo.

De acordo com esse amigo do ministro, o general está focado na "missão e não no cargo".