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Carla Araújo

REPORTAGEM

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Governo estuda usar subsídio e dividendos da Petrobras para baixar gasolina

9.mar.2021 - Fachada da sede da Petrobras no Rio de Janeiro - Jorge Hely/Framephoto/Estadão Conteúdo
9.mar.2021 - Fachada da sede da Petrobras no Rio de Janeiro Imagem: Jorge Hely/Framephoto/Estadão Conteúdo

Do UOL, em Brasília

29/09/2021 15h58Atualizada em 29/09/2021 16h54

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Enquanto o presidente Jair Bolsonaro já conseguiu uma promessa pública do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de colocar em discussão e votação a proposta que unifica em todo o país as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidentes sobre combustíveis, o governo busca outras alternativas para tentar equacionar a questão.

Fontes ouvidas pela coluna afirmam que os estudos sobre o tema estão sendo coordenados pela Casa Civil, do ministro Ciro Nogueira, em conjunto com a área econômica, sob o comando do ministro Paulo Guedes.

Na mesa, segundo apurou a coluna, além de avaliar o uso de subsídios do Tesouro, estão estudos sobre usar "tributos e dividendos gerados pela Petrobras".

Ciro e Guedes tiveram uma reunião nesta semana, que contou também com a participação do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

À coluna, o ministro de Minas e Energia negou que o encontro tenha tratado especificamente da Petrobras. "O governo vem trabalhando há algum tempo em medidas para evitar volatilidade nos preços dos combustíveis que passam por ações infralegais e outras que envolvem apreciação legislativa no que diz respeito a tributação, por exemplo", afirmou.

Segundo apurou a coluna, o presidente da Petrobras, general Silva e Luna, que foi a público também defender que não haverá mudança na política de preços, tem afirmado que uma solução para o tema tem que partir do governo federal.