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Em ato fora de agenda, Bolsonaro vai a reunião do Alto Comando do Exército
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou na manhã desta terça-feira (3) da reunião do Alto Comando do Exército, no Quartel-General (QG), em Brasília. O encontro, no entanto, não constava na agenda oficial do presidente.
Segundo fontes da caserna, não é a primeira vez que o presidente participa da reunião, que é realizada presencialmente mais ou menos a cada dois meses. Essa é a segunda reunião de 2022 e Bolsonaro esteve na anterior.
Bolsonaro está acompanhado do general e ex-ministro da Defesa Braga Netto, que é o provável candidato a vice em sua chapa pela reeleição. O ex-comandante do Exército e atual ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, também está presente.
O encontro de hoje acontece em meio a mais uma crise do Executivo com o STF (Supremo Tribunal Federal) e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). No último domingo, o presidente participou de manifestações que pediam o fechamento do STF, o que é inconstitucional.
Paulo Sérgio, inclusive, tem marcada para a tarde desta terça-feira uma reunião com o presidente do STF, Luiz Fux.
Apesar disso, militares ouvidos pela coluna tentam minimizar a presença do presidente com o alto oficialato.
De acordo com fontes militares, Bolsonaro participa de uma apresentação rápida sobre os principais assuntos do Exército, como o andamento dos projetos estratégicos. E tem costumado ficar para o almoço com generais. No começo da tarde, o Ministério da Defesa informou, em sua conta no Twitter, que no encontro foram tratados "assuntos de interesse da Defesa Nacional".
Segundo uma fonte, quando Braga Netto estava no comando do Ministério da Defesa, Bolsonaro já costumava ir ao encontro da cúpula do Exército.
Militares ouvidos pela coluna disseram que outros presidentes não costumavam frequentar os encontros, onde também são discutidos assuntos internos do Exército.
Para minimizar a importância da participação de Bolsonaro neste momento de crise entre Poderes, alguns militares salientaram que também não era comum que outros presidentes participassem de todas as solenidades militares, como costuma fazer Bolsonaro.
"É mais uma característica dele desde o início no mandato. Ele não passou a comparecer mais aos eventos e reuniões por causas das diferentes crises", disse uma fonte.
- Assista à íntegra do podcast O Radar Das Eleições e veja o comentário completo de Carla Araújo:
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