Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Ex-dono do banco Santos questiona venda de R$ 2 bi em dívidas a receber
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Advogados do banqueiro Edemar Cid Ferreira, ex-dono do Banco Santos, questionaram na Justiça a compra de créditos pelo banco BTG Pactual. Trata-se um lote de dívidas de terceiros que a instituição de Edmar teria direito a receber.
Nas contas dos advogados, elas somam R$ 2 bilhões. Como o banco entrou em processo de falência, os bens, incluindo esses créditos foram vendidos.
Para o advogado Carlos Orlandi, porém, há problemas nessa venda. "O atual administrador judicial da massa falida, Vânio Aguiar, teria afirmado que os ativos, orçados em R$ 2 bilhões, não teriam valor e, portanto, foram considerados títulos podres", afirmou ele, em comunicado à imprensa. "A argumentação foi um dos motivos que justificaram o pedido de falência do banco Santos", continuou Orlandi.
Na quinta-feira (12), ele pediu à 2ª Câmara de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo a reavaliação da venda das dívidas a receber. Também pediu mais esclarecimentos à administração da massa falida.
Não é a primeira vez que a defesa de Edmar Cid Ferreira questiona os rumos do processo de falência, que se arrasta desde 2005. No início do mês, a coluna noticiou que ele pediu a anulação de acordos de pagamento já realizados. Para o banqueiro, os acordos eram "absurdamente" inferiores aos valores devidos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.