Dólar dispara, e IBGE divulga inflação de maio; veja o que move o mercado

• Dólar chega ao maior valor desde janeiro de 2023
• IBGE divulga dados da inflação de maio no Brasil
• "MP do fim do mundo" deve aumentar preço dos combustíveis a partir de hoje

• A cotação da moeda americana fechou ontem com o maior valor desde 4 de janeiro de 2023: R$ 5,3565.
• Especialistas explicam que a alta se dá por conta de uma semana cheia de expectativas, com divulgação de índices econômicos no Brasil e nos Estados Unidos.
• O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga hoje o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); na quarta (12), teremos nos EUA a decisão a respeito da taxa de juros do país, além de dados sobre a inflação.
• Outro fator que ajudou a valorizar o dólar foram as eleições para o parlamento europeu, que surpreenderam analistas e tiveram um crescimento de partidos de direita e extrema-direita.

• Hoje, o IBGE divulga a inflação oficial de maio, o IPCA.
• O mercado prevê que o índice terá uma alta de 0,42%; será a primeira divulgação desde a tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul.
• Em abril, o IPCA cresceu 0,38%. Dentre as categorias que mais tiveram aumento nos preços estavam alimentos e remédios.
• Já em maio, transportes e habitações devem empurrar o índice para cima por conta das altas nos preços das passagens aéreas e da energia elétrica.

• Apelidada de "MP do fim do mundo", a Medida Provisória 1.227/2024, editada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve afetar o preço dos combustíveis a partir de hoje.
• Estima-se que o aumento nas bombas deva ficar entre 4 e 11 centavos por litro.
• Criada para compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores e de municípios, a MP começou a valer na semana passada.
• O setor de combustíveis estima que a gasolina deve aumentar entre 4% a 7%; já o diesel terá reajuste de 1% a 4%.
• O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP) estima que o setor de combustíveis deve sofrer um impacto de R$ 10 bilhões com a medida.
• Outros setores, como o da saúde e o agronegócio, também preveem reajuste nos preços por conta da medida provisória, uma vez que não poderão mais usar os créditos presumidos de PIS/Cofins das vendas para pagar outros impostos, como Imposto de Renda e CSLL.

• Dólar: 0,60%, a R$ 5,3565.
• B3 (Ibovespa): 0,06%, aos 120.841,12 pontos

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