Dados da China, votações no Congresso e entrevista de Lula são destaques

A B3, Bolsa de Valores de São Paulo Imagem: B3/Divulgação

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Bom dia, investidores,

Veja quais são os destaques desta segunda-feira (16):

Mercado repercute dados econômicos divulgados pela China
Governo federal começa ofensiva para tentar aprovar o Orçamento de 2025, a regulamentação da reforma tributária e o pacote de corte de gastos de 2026 antes do recesso do Congresso Nacional
Em entrevista, presidente Lula reforçou a responsabilidade fiscal da sua administração e criticou os juros altos

China: indústria forte, consumo fraco

O governo chinês divulgou na noite de domingo (15) diversos dados sobre atividade econômica.
A produção industrial cresceu 5,4% em novembro último ante igual mês do ano passado. Foi um ritmo ligeiramente melhor do que o registrado em outubro (5,3%) e do que as previsões para novembro (5,3%).
As vendas no varejo chinês decepcionaram: cresceram 3% em novembro em relação ao mesmo mês de 2023, uma forte desaceleração em relação aos 4,8% de outubro e bem abaixo da projeção dos especialistas, que era de um avanço de 4,7%.
A China é o maior parceiro econômico do Brasil, grande comprador de commodities. Os investidores devem avaliar as notícias sobre o crescimento da indústria e a desaceleração do varejo no país asiático para recalibrar suas estratégias para as ações de empresas produtoras de matérias-primas na Bolsa de Valores. As Bolsas asiáticas operam em queda neste pregão.

Medidas no Congresso

O mercado ficou muito tenso, na semana passada, com a dificuldade do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em conseguir a aprovação no Congresso do pacote de corte de gastos do Orçamento de 2026. Parte dos analistas vê as despesas altas demais, o que ameaça a credibilidade do país.
Após a liberação de R$ 7,6 bilhões em emendas parlamentares no final da semana passada, espera-se que votações prioritárias -- além do pacote, a regulamentação da refrorma tributária e o Orçamento de 2025 -- avancem.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), convocou uma sessão plenária para as 17h desta segunda (16) para destravar as propostas.

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Entrevista de Lula

Na noite de domingo (15), ao Fantástico, da TV Globo, Lula disse que "ninguém, neste país, do mercado, tem mais responsabilidade fiscal do que eu". "Entreguei este país, sabe, numa situação muito privilegiada. É isso que eu quero fazer outra vez. E não é o mercado que tem ficar preocupado com os gastos do governo. É o governo. Porque, se eu não controlar os gastos, se eu gastar mais do que eu tenho, quem vai pagar é o povo pobre", afirmou.
O presidente disse ainda que "a única coisa errada neste país é a taxa de juros" no nível de 12% ao ano, porque, em sua avaliação, a inflação está sob controle. "O problema é quem aumenta os juros todo dia."
Quanto à reforma tributária, afirmou que o principal objetivo é não elevar os impostos.

Veja o fechamento do dólar e da Bolsa na sexta (13):

Dólar: +0,43,%, a R$ 6,035.
B3 (Ibovespa): -1,13%, aos 124.612 pontos.

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Reportagem

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