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Bolsa sobe 1,26% e tem terceiro dia seguido de alta; dólar vai a R$ 5,370

Dólar volta a subir após dois dias de queda; Bolsa tem terceiro dia de alta seguido Imagem: Getty Images via BBC

Do UOL, em São Paulo

03/02/2021 17h21Atualizada em 03/02/2021 19h29

O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em alta hoje (3). O índice subiu 1,26% aos 119.724,72 pontos, na terceira alta consecutiva.

As ações do BTG lideraram os ganhos na Bolsa, com 7,73% de alta. Na outra ponta, os papéis da Totvs caíram 2,31%.

Ontem (2), o índice subiu 0,61% aos 118.233,81 pontos. A sequência de três altas ocorre logo após a Bolsa ter registrado uma queda de 3,21% na última sexta (29).

Já o dólar comercial fechou hoje (3) em alta de 0,29% ante o real, cotado a R$ 5,370 na venda, depois de dois dias de queda.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Ontem (2), a moeda norte-americana teve queda de 1,74% ante o real, cotado a R$ 5,355 na venda.

O mercado segue com expectativas sobre mais estímulos e sinais sobre a recuperação em economias como os EUA, enquanto o ritmo de vacinação em alguns países está aquém do desejado.

Nos EUA, os democratas no Congresso dos Estados Unidos deram na terça-feira os primeiros passos em direção a um plano de ajuda em resposta ao coronavírus proposto pelo presidente Joe Biden de US$ 1,9 trilhão sem apoio republicano.

Já no Brasil, desdobramentos políticos colaboraram para a forte valorização do real na terça-feira, depois que Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) venceram as eleições para as presidências da Câmara e do Senado, respectivamente, elevando perspectivas de retomada da agenda de reformas do governo de Jair Bolsonaro.

"Tivemos uma eleição totalmente alinhada com o governo, e o mercado teve uma leitura de que isso pode facilitar aprovações" de propostas do Executivo, explicou Mauro Morelli, estrategista da Davos Investimentos à Reuters, citando esperanças de que haja soluções mais fáceis para problemas que há tempos incomodam os mercados, como os níveis recordes da dívida pública e os temores de desrespeito à meta de gastos em 2021.

Mas, apesar do alívio momentâneo com as perspectivas de melhor ritmo no Congresso, o cenário doméstico continua apresentando riscos e incertezas.

"O fato é que a pandemia continua sendo uma incógnita para a dinâmica da retomada da atividade econômica no país, e a vacinação se desenvolve em ritmo aquém das expectativas, e este problema suga 'energias' do país", escreveu Sidnei Nehme, economista e diretor executivo da NGO Corretora à Reuters.

"Isto compromete as expectativas, e a renovação nas presidências do Congresso enseja expectativas muito imediatas a respeito, que (...), se não se confirmarem, podem causar desalento."

Outros fatores eram apontados como relevantes para a dinâmica cambial no curto prazo, com a expectativa de alta da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central (BC) ainda no primeiro semestre deste ano devendo ajudar na valorização da moeda brasileira.

(Com Reuters)

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