Santander deve pagar R$ 50 mil a mulher que trabalhava em local com baratas
O banco Santander foi condenado a pagar R$ 50 mil por suposto assédio moral a uma ex-funcionária de um núcleo de triagem de Niterói (RJ). Ela relata ter sido obrigada a trabalhar em um local insalubre, sem janelas e higiene, com mofo, ratos e baratas, que foi apelidado de porão.
A decisão é da Segunda Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho). Ainda cabe recurso.
Segundo a bancária afirmou no processo, o banco não podia mandar embora funcionários que trabalhavam na cidade por causa de uma ação civil pública do sindicato da categoria.
A ex-funcionária disse que, em reataliação, ela e um grupo de colegas foram transferidos para o núcleo de triagem em dezembro de 1998, onde trabalhou até 2004, quando foi afastada e ficou em casa.
Em 2006 foi demitida, depois que o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) do Rio de Janeiro reformou a sentença da ação civil, e o banco pôde demitir funcionários novamente.
Testemunhas no processo afirmaram que o ambiente de trabalho era degradante. Um colega disse que os vazamentos eram comuns no local, chegou a matar um rato, e o Ministério do Trabalho autuou a agência por causa das condições. Na ação, o banco negou as acusações.
Procurado, o Santander afirmou que não comenta casos sub judice, ou seja, que ainda estão na Justiça.
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