Saiba como funcionam as aplicações em títulos públicos
Os títulos públicos, comprados pelo Tesouro Direto são um tipo de investimento de baixo risco e, geralmente, com rentabilidade maior do que a poupança.
Eles são ativos de renda fixa, e o investidor pode escolher o tipo de rendimento que quer ter (atrelado à inflação, por exemplo), desde que espere até o vencimento do contrato.
Avalie a situação
- Os títulos do governo são mais indicados para quem não tem pressa e busca alguma segurança
- Um dos problemas é que o investidor tem de comprar os papéis pela internet
- Isso pode ser complicado para quem não tem muita intimidade com as operações
Perfil para investir
- Cada perfil de investidor se adapta melhor a cada um dos cinco tipos de título público.
- Faça um teste e descubra qual seu perfil de investidor
- Defina se gosta de correr mais riscos ou menos
O UOL Economia pediu para o responsável pela área de Renda Fixa na XP Investimentos, Manuel Lamas, fazer algumas ponderações sobre cada um dos títulos públicos -e para qual perfil cada um deles se encaixa melhor. Veja a opinião dele:
LTN (Letras do Tesouro Nacional, um título prefixado): um ponto muito importante é saber o horizonte temporal da aplicação. Caso o investidor tenha necessidade de sair da aplicação antes do vencimento, ele pode ter perdas. Mas, caso o investidor permaneça até o resgate, ele garante a rentabilidade. Ou seja, o grau de risco depende do horizonte da aplicação. Perfil: moderado para agressivo.
NTN-F (Notas do Tesouro Nacional – Série F): se precisar sacar o dinheiro antes do contratado, o investidor pode perder rentabilidade. Além disso, se a inflação ou os juros dispararem, ele pode perder poder aquisitivo. Perfil: moderado para agressivo.
NTN-B (Notas do Tesouro Nacional – Série B): também depende do tempo em que o investidor permanece com o investimento. No curto prazo, esse ativo sofre com as oscilações do mercado. Por outro lado, o aplicador tem rentabilidade em termos reais e pode se proteger da inflação. O valor desse título muda conforme a expectativa de inflação dos agentes financeiros, como bancos e indústrias. Perfil: conservador.
NTN-B Principal: No curto prazo, esse ativo sofre com as oscilações do mercado e até mesmo com a expectativa de inflação. Perfil: conservador.
LFT (Letras Financeiras do Tesouro): esse é o título com menor exposição ao risco, mas deve ser recomendado para investidores de curto prazo. O preço varia em função da expectativa sobre a taxa de juros. Perfil: conservador.
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