Olá, investidor. A disparada do preço do petróleo tem preocupado lideranças e formuladores de políticas econômicas ao redor de todo o planeta, inclusive no Brasil, onde o governo federal e o Congresso Nacional discutem medidas capazes de frear a alta dos preços dos combustíveis. Desde o início do ano, o barril de petróleo do tipo Brent, que serve como referência para os preços internacionais, saltou de US$ 77,94 para a faixa de US$ 120,00 -e pode subir ainda mais. Isso porque a insistência russa na guerra na Ucrânia tem provocado respostas cada vez mais incisivas do Ocidente, que já incluem sanções ao petróleo russo impostas por Estados Unidos e União Europeia. Com um dos principais exportadores de petróleo do mundo sendo cada vez mais isolado do restante da economia global, a tendência é que os preços da commodity sigam em alta no curto prazo. Além disso, as discussões para a retomada do acordo nuclear firmado entre as potências nucleares e o Irã parecem ter travado. O Irã possui algumas das maiores reservas de petróleo do mundo, e poderia compensar a redução da produção da commodity em decorrência das sanções impostas à Rússia. Contudo, o país também enfrenta sanções devido ao rompimento do acordo nuclear, e não há no momento perspectiva de restabelecimento do acordo. Outro fator preocupante é a possível retomada plena da atividade econômica na China após meses de lockdowns rigorosos instituídos com o intuito de conter a disseminação do coronavírus no país. Com a reabertura econômica na nação mais populosa do planeta, a expectativa é de que a demanda por combustíveis volte a crescer a uma velocidade alarmante no país asiático, contribuindo para uma nova disparada dos preços do petróleo. Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes UOL, que possuem acesso integral ao conteúdo de UOL Investimentos): informações sobre o plano de expansão da rede varejista Grupo Mateus. Um abraço, Rafael Bevilacqua Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante ********** NA NEWSLETTER A COMPANHIA A newsletter A Companhia desta semana mostra se ações da empresa de energia Taesa podem proteger seu dinheiro em cenários turbulentos. Especialistas destacam que o setor elétrico está entre os mais resistentes em cenários de alta instabilidade. Por isso, os papéis são uma boa opção para compor carteiras defensivas. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para duvidasparceiro@uol.com.br. |