O IEE, índice das ações do setor de energia elétrica negociadas na Bolsa B3, está com desempenho acumulado neste ano superior ao do Ibovespa, em um 2022 marcado pela volatilidade no mercado acionário. O setor de energia elétrica também é destaque com a oferta bilionária da Eletrobras, que vai ser privatizada pelo governo. Considerando prós e contras, vale ter ações desse setor na carteira? E para quem não quer Eletrobras, quais alternativas existem? Veja abaixo como aplicar nesse setor, segundo especialistas. Por que investir no setor de energia?- Menor volatilidade: As companhias elétricas conseguem manter os níveis de receita sem grandes oscilações tanto em momentos de crescimento econômico como em períodos de recessão.
- Dificuldade de novos concorrentes: Empresas do setor de energia quase sempre atuam sozinhas em determinados mercados geográficos.
- Receitas previsíveis: Além disso, as tarifas dessas empresas de energia elétrica seguem regras de contratos de longo prazo, com mais de dez anos. Os reajustes são anuais e são atualizados pela inflação.
- Dividendos: Por causa do modelo de negócio já maduro, baseado em contratos de longo prazo e pouco expostos às oscilações da economia, as companhias do setor de energia elétrica também aparecem entre as boas pagadoras de dividendos.
Tem como investir no setor de energia sem comprar Eletrobras?O Índice de Energia Elétrica da Bolsa B3 é formado por 18 empresas. A Eletrobras representa 6,1% desse índice, sendo a segunda colocada em representatividade no indicador. A ação com maior peso é a da Eneva, com 6,2% do IEE. Também são representativas nesse indicador as companhias Engie Brasil (5,9%), Alupar (5,8%), AES Brasil (5,7%), Neoenergia (5,7%) e CPFL Energia (5,6%). As empresas de energia elétrica atuam em três grandes áreas de negócios. - Geração
- Transmissão
- Distribuição
Veja aqui em detalhes o que cada setor faz e ainda exemplos de empresas com ações negociadas em Bolsa de cada uma dessas atividades. Quanto ter de elétricas na carteira?O setor de energia pode ter uma participação na carteira de ações de um investidor de acordo com o perfil de risco dele. Quanto mais conservador, maior pode ser a fatia. Mas é importante o investidor diversificar, evitando concentrar a aplicação nesse setor em apenas uma empresa. Veja aqui quanto do setor de energia você pode ter na sua carteira de renda variável e ainda algumas desvantagens, segundo profissionais de mercado. * Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL Investimentos. Assinantes têm acesso à versão integral, com mais orientações. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ela pode ser respondida no programa quinzenal Papo com Especialista, para assinantes do UOL. Assista ao vivo, quinzenalmente, às quintas-feiras, 15h, ou reveja os programas transmitidos. NA NEWSLETTER CARTEIRA RECOMENDADA O desemprego caiu para 10,5%, e o PIB cresceu 1% no primeiro trimestre. Na última edição da newsletter Carteira Recomendada, a equipe da casa de análises Levante traz informações sobre quais são as oportunidades de investimento nesse cenário. Veja na news. Se você gosta de saber tudo sobre renda variável, inscreva-se na Carteira Recomendada e receba indicações para o seu perfil de investidor. PUBLICIDADE | | |