No Brasil, investidores repercutem o Boletim Focus e a prévia do PIB. Embora ainda seja minoria, cresce a aposta no mercado para um corte mais agressivo (0,75 ponto percentual) nos juros na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Na agenda de indicadores, temos o IBC-Br — uma "prévia" do PIB (Produto Interno Bruto), que registrou crescimento de 0,63% em junho. Além disso, a Câmara dos Deputados deve votar nesta semana o novo arcabouço fiscal. O presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), marcou para hoje uma reunião com técnicos e parlamentares para discutir alterações no texto da proposta. Índices futuros americanos operam em leve alta. A agenda tem como destaque a ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos), que será divulgada na quarta-feira (16). O Fed retomou o ciclo de aperto monetário no país, elevando os juros para o intervalo entre 5,25% e 5,50%. A semana também será marcada pela divulgação de dados da atividade econômica em julho, com os números das vendas no varejo a serem publicados amanhã (15). Já na quarta-feira (16) é a vez dos dados de produção industrial. Bolsas europeias operam estáveis, em dia de agenda econômica fraca. Mesmo sem grandes novidades hoje, a semana reserva dados importantes: na Zona do Euro, saem o PIB do segundo trimestre e a produção industrial de junho na quarta (16), além da inflação ao consumidor de julho na sexta (18). Os dados econômicos tendem a ajudar a projetar os próximos passos do BCE (Banco Central Europeu) e do BoE (Banco da Inglaterra). Mercados da Ásia fecham em queda, puxados pela crise das incorporadoras chinesas. Os investidores seguem bastante preocupados com os problemas de solvência na construção civil, após a incorporadora Country Garden suspender a negociação dos bônus corporativos no último fim de semana. A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,34%, e a de Shenzhen caiu 0,13%. Em Tóquio, o índice Nikkei registou queda de 1,27%, e o Hang Seng de Hong Kong fechou em queda de 1,58%. Na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 0,79%, e o Taiex de Taiwan teve baixa de 1,25%. Ainda hoje temos a divulgação da produção industrial e as vendas de julho no varejo chinês. M. Dias Branco divulga resultados do segundo trimestre. A empresa reportou aumento de 14,1% na receita líquida e de 5,5% na geração de caixa operacional medida pelo Ebitda no segundo trimestre em relação o mesmo período de 2022. Mas o lucro líquido caiu 6,7%, em meio a um aumento do resultado financeiro negativo, fruto do maior endividamento e dos maiores custos da dívida. Copel oficializa privatização aos acionistas. A empresa comunicou no último dia 11 que deixou de ser sociedade de economia mista da administração pública indireta do estado do Paraná e de se sujeitar à "Lei das Estatais". O estado deixa de ser o controlador da Copel e, a partir de agora, a empresa passa a funcionar como uma corporação. A participação com direito de voto do Paraná foi de 69,66% para 32,32%. Caso seja exercida a opção de colocação do lote suplementar equivalente a até 15% da oferta base, a participação do estado nas ações com direito a voto poderá ser reduzida ainda mais, para até 26,96%. Plano&Plano avalia oferta pública de ações. A empresa estuda a realização de uma potencial oferta pública primária ou primária e secundária de ações. O valor pode chegar a cerca de R$ 250 milhões (tranche primária), com previsão de um lote adicional de até R$ 250 milhões (tranche secundária), que, se executado, será por meio da venda de ações de acionistas da companhia. YDUQS anuncia pagamento de dividendos. O Conselho de Administração da companhia aprovou a distribuição de R$ 80 milhões em dividendos, ou seja, R$ 0,275425 por ação ordinária. Investidores que comprarem ações a partir de 21 de agosto não terão direito aos recursos. ********** Veja como foi o fechamento de dólar, euro e Bolsa na sexta-feira (11): Dólar: +0,45%, a R$ 4,904 Euro: +0,15%, a R$ 5,368 B3 (Ibovespa): -0,24%, aos 118.065,14 pontos ********** NA NEWSLETTER UOL INVESTIMENTOS A taxa Selic caiu de 13,75% para 13,25%. O corte já era esperado, mas a magnitude pegou o mercado financeiro de surpresa. A ata da reunião aponta que devem vir mais cortes de 0,5 ponto percentual nos próximos encontros. É a primeira vez em seis meses que o investidor pode lidar com menos incertezas em relação ao cenário futuro dos juros. Na newsletter UOL Investimentos, você fica sabendo se deve mudar os investimentos. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui. Queremos ouvir você Tem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. PUBLICIDADE | | |