Siga nas redes
Só para assinantesAssine UOL
Opinião

Quais investimentos seguros dobram o seu patrimônio em menos de 7 anos?

Já imaginou dobrar o seu patrimônio em sete anos sem precisar fazer nada? Na coluna de hoje eu vou apresentar algumas aplicações que possibilitam esse tipo de ganho a um risco baixo. Esses investimentos podem deixar de existir nas próximas semanas.

Investimentos que dobram o patrimônio em até 7 anos

Apesar de a taxa básica de juros, a Selic, ter sido reduzida para 13,25% ao ano, ainda existem CDBs que possibilitam ao investidor dobrar o seu patrimônio em até sete anos. Para isso, é preciso que o CDB seja prefixado, tenha uma rentabilidade de, pelo menos, 12,25% ao ano, e possua um prazo de vencimento de sete anos.

Aplicando hoje R$ 10 mil nesse papel, você receberá no ano de 2030, na sua conta bancária, R$ 20 mil, aproximadamente. Investindo R$ 100 mil, você recebe R$ 200 mil. Tudo isso descontando o Imposto de Renda. Mesmo que a inflação do período corroa parte do poder de compra, ainda assim o ganho vai compensar (leia mais abaixo).

Para obter esse investimento, basta fazer o seguinte pedido ao gerente do seu banco ou ao assessor da sua corretora: "Por favor, me informe quais CDBs prefixados com prazo de sete anos e rentabilidade acima de 12,25% ao ano você tem".

É possível que em alguns dos grandes bancos você não encontre um título com essas características. No entanto, em uma pesquisa rápida, identifiquei algumas corretoras que oferecem esses papeis. São elas:

  • Órama: CDB Pré Banco Master a 13,5% ao ano
  • Guide: CDB Pré Banco Master a 13,25% ao ano
  • Nu Invest: CDB Pré Banco Master a 13,22%
  • Nova Futura: CDB Pré Banco Master a 12,94% ao ano
  • Genial: CDB Pré Banco Master a 12,91% ao ano

Se você tem conta em alguma dessas corretoras, basta procurar no site ou aplicativo um CDB que tenha o nome que está escrito na lista acima. É possível que no lugar de "Pré" esteja escrito "Prefixado".

Por que é seguro

Esses investimentos são seguros porque contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Continua após a publicidade

Caso o banco emissor do CDB (que é o Banco Master, não importa qual corretora você use) quebre e não possa pagar os investidores, o FGC se compromete a pagar tudo o que a instituição financeira lhe deve, até o limite de R$ 250 mil.

Por exemplo, se você investir R$ 100 mil e daqui a três anos o banco quebra, o FGC tem que lhe pagar os R$ 100 mil mais os juros acumulados no período (cerca de R$ 40 mil).

Já se você investir R$ 200 mil e o banco quebrar após três anos, você, a princípio, teria direito a mais de R$ 300 mil (R$ 200 mil aplicados mais os juros). Porém, o FGC só vai lhe pagar R$ 250 mil.

Por isso, é importante respeitar o limite do FGC. No caso dos CDBs citados acima, o mais recomendável é não aplicar mais do que R$ 106 mil. Com esse valor, quando chegar a data de vencimento do título, daqui a sete anos, você terá R$ 250 mil, ou seja, todo o montante estará protegido pelo FGC.

Sobre esses R$ 250 mil, incidirá um Imposto de Renda de 15%, de modo que você receberá na sua conta corrente o valor líquido de R$ 212 mil.

Inflação

Não se esqueça que, ao longo desses sete anos, haverá a inflação. Mesmo assim, a tendência é que o seu ganho fique muito acima.

Continua após a publicidade

Nos últimos 12 meses, a inflação ficou em 3,16%. Se ela continuar nesse ritmo, a inflação atingirá um total de 24% ao longo dos próximos sete anos. Ou seja, o seu ganho real ficará acima de 75%.

Sendo mais conservadores, podemos imaginar que a inflação fique em 5% ao ano no período do investimento. Nesse cenário, você ainda terá um ganho real de 63%, nada mal para uma aplicação de risco baixo.

Alguma dúvida?

Tendo alguma dúvida sobre investimentos, me siga no Instagram e envie uma mensagem por lá. Sua pergunta poderá ser respondida em breve nesta coluna.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.

Deixe seu comentário

Só para assinantes