Dólar bate recorde, mudança na meta fiscal e outros destaques de hoje |
|
Bom dia, investidores, Veja quais são os destaques desta terça-feira (16): - Orçamento de 2025 prevê meta fiscal neutra e BC
- Dólar chega a maior valor desde março de 2023 com dados dos EUA e notícias do Brasil
- Justiça suspende afastamento de conselheiro da Petrobras
Orçamento de 2025 prevê meta fiscal neutra- O governo Lula apresentou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) ontem (15), no qual propôs uma revisão nas metas das contas públicas para os próximos anos
- Para 2025, a meta fiscal será 0,0% do Produto Interno Bruto (PIB); os números de 2026 e 2027 também foram revisados (0,25% e 0,50%, respectivamente).
- No ano passado, o arcabouço fiscal previa um resultado primário com superávit para 2025 (0,5%) e 2026 (1%).
- Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), disse que essas mudanças tornam o trabalho da instituição mais difícil e aumentam o custo da política de juros.
- Mas, para Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, a flexibilização de metas fiscais não atrapalha o ciclo de cortes dos juros básicos do BC.
Dólar chega a maior valor desde março de 2023 com dados dos EUA e notícias do Brasil- As notícias a respeito da meta fiscal tiveram impacto na cotação do dólar, que fechou ontem no maior valor ante o real desde março do ano passado.
- Outra notícia que teve impacto na cotação da moeda americana foram os dados do varejo dos Estados Unidos, que reforçaram a expectativa de que os juros não devem cair tão cedo no país.
- As vendas no varejo americano aumentaram 0,7% em março, mais que o dobro do previsto por economistas consultados pela Reuters (0,3%).
- A moeda americana também sofre os impactos do aumento da tensão no Oriente Médio, especialmente após o ataque do Irã a território israelense.
- Foi quarta sessão consecutiva em que o dólar teve alta; a cotação foi de R$ 5,1835.
Justiça suspende afastamento de conselheiro da Petrobras- O Tribunal Regional Federal da 3ª Região derrubou ontem a liminar que suspendia o mandato de Sergio Machado Rezende no conselho de administração da Petrobras.
- A indicação de Rezende foi questionada por supostamente descumprir a quarentena necessária para a nomeação de ex-dirigentes sindicais ao conselho das estatais.
- Em sua defesa, a Petrobras alega que uma liminar do Supremo Tribunal Federal) eliminou essa restrição.
- Já o presidente do colegiado, Pietro Mendes, continua suspenso. Seu afastamento aconteceu depois de um pedido de liminar do deputado estadual de São Paulo Leonardo Siqueira (Novo).
- O deputado alega que há por conflito de interesses entre o papel de Mendes no conselho da estatal e sua atividade como secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na segunda-feira (15): - Dólar: 1,24%, a R$ 5,185
- B3 (Ibovespa): -0,49%, aos 125.333,89 pontos
PUBLICIDADE | | |