Mendoza é a região vitivinícola mais ameaçada pela natureza do mundo
Viena, 27 Abr 2017 (AFP) - Os produtores de vinho têm que lidar com geadas, granizo, secas ou incêndios em muitos lugares do mundo, mas em nenhum deles essa tarefa é tão difícil como na província argentina de Mendoza (oeste), que reúne todos estes fenômenos, além de frequentes terremotos.
A região lidera um novo índice de áreas vitivinícolas mais afetadas pelas inclemências da natureza, de acordo com uma pesquisa divulgada na quarta-feira.
"Vemos que Mendoza, na Argentina, que tem sismos, granizo, inundações, a gama completa de perigos naturais (...) é a número um", disse James Deniell, do Instituto Tecnológico de Karslruhe, na Alemanha, que colaborou com o estudo.
Em segundo e terceiro lugares se situam Geórgia e Moldávia, respectivamente, "países que obviamente têm um PIB mais baixo mas nos quais a porcentagem do seu PIB proveniente do vinho é muito alta", declarou.
O noroeste da Eslovênia está na quarta posição, e o vale Yaruqui, no Equador, e a cidade de Nagoya, no Japãom dividem a quinta, segundo o "Global Wine Risk Index", que avalia os riscos na produção de vinho.
O índice foi desenvolvido por uma equipe de geofísicos, geocientistas, meteorologistas e economistas a partir de dados de perdas da indústria vitivinícola devido aos fenômenos naturais desde 1900.
Calcula-se que a indústria contribui diretamente com 330 bilhões de dólares à economia mundial por ano.
Mas "é uma indústria altamente vulnerável", explicou Daniell. Em torno de 10% da produção de vinho anual se perde devido aos riscos naturais, com um prejuízo estimado em cerca de 10 bilhões de dólares.
A região lidera um novo índice de áreas vitivinícolas mais afetadas pelas inclemências da natureza, de acordo com uma pesquisa divulgada na quarta-feira.
"Vemos que Mendoza, na Argentina, que tem sismos, granizo, inundações, a gama completa de perigos naturais (...) é a número um", disse James Deniell, do Instituto Tecnológico de Karslruhe, na Alemanha, que colaborou com o estudo.
Em segundo e terceiro lugares se situam Geórgia e Moldávia, respectivamente, "países que obviamente têm um PIB mais baixo mas nos quais a porcentagem do seu PIB proveniente do vinho é muito alta", declarou.
O noroeste da Eslovênia está na quarta posição, e o vale Yaruqui, no Equador, e a cidade de Nagoya, no Japãom dividem a quinta, segundo o "Global Wine Risk Index", que avalia os riscos na produção de vinho.
O índice foi desenvolvido por uma equipe de geofísicos, geocientistas, meteorologistas e economistas a partir de dados de perdas da indústria vitivinícola devido aos fenômenos naturais desde 1900.
Calcula-se que a indústria contribui diretamente com 330 bilhões de dólares à economia mundial por ano.
Mas "é uma indústria altamente vulnerável", explicou Daniell. Em torno de 10% da produção de vinho anual se perde devido aos riscos naturais, com um prejuízo estimado em cerca de 10 bilhões de dólares.
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