Períodos de espera para comprar armas nos EUA evitam 750 mortes ao ano
Washington, 17 Out 2017 (AFP) - As leis que exigem períodos de espera antes da compra de armas de fogo nos Estados Unidos salvam centenas de vidas ao ano, segundo um estudo da Universidade de Harvard.
Os Estados Unidos registram mais de 33 mil mortes associadas a armas de fogo ao ano, entre elas 22.000 suicídios, segundo o estudo publicado nesta segunda-feira na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Os pesquisadores estudaram o impacto das leis que exigem dos compradores um período de espera antes de adquirir uma arma no número de falecidos.
Eles compararam as mortes por armas de fogo nos estados que carecem destas leis com as que têm esta legislação entre 1970 e 2014. No período, 44 estados tiveram períodos de espera de algum tipo.
"Os períodos de espera se associaram a 36 homicídios a menos por armas ao ano" em um estado com um número médio de mortes, destacou o estudo.
Estes lapsos também se "associaram a 22 a 35 menos suicídios com armas de fogo ao ano", acrescentou.
A segunda parte da pesquisa se concentrou no período de 1990 a 1998, quando uma lei federal conhecida como Brady Act exigiu que 19 estados adotassem novos períodos de espera para a compra de armas.
Neste caso, se "associaram com 39 mortes a menos e 17 suicídios a menos por armas de fogo".
Em 2014 apenas 17 estados, incluindo a capital, Washington D.C., tinham leis que exigem períodos de espera para a compra de armas, "evitando provavelmente 750 homicídios".
"Expandir a política do período de espera a todos os outros estados do país poderia evitar 910 homicídios adicionais ao ano", mesmo sem impor restrições a quem pode possuir armas, concluiu a pesquisa.
No começo de outubro, um homem armado disparou no público de um show de música country em Las Vegas, deixando 58 mortos e 550 feridos, representando o ataque a tiros mais mortal da história recente dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos registram mais de 33 mil mortes associadas a armas de fogo ao ano, entre elas 22.000 suicídios, segundo o estudo publicado nesta segunda-feira na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Os pesquisadores estudaram o impacto das leis que exigem dos compradores um período de espera antes de adquirir uma arma no número de falecidos.
Eles compararam as mortes por armas de fogo nos estados que carecem destas leis com as que têm esta legislação entre 1970 e 2014. No período, 44 estados tiveram períodos de espera de algum tipo.
"Os períodos de espera se associaram a 36 homicídios a menos por armas ao ano" em um estado com um número médio de mortes, destacou o estudo.
Estes lapsos também se "associaram a 22 a 35 menos suicídios com armas de fogo ao ano", acrescentou.
A segunda parte da pesquisa se concentrou no período de 1990 a 1998, quando uma lei federal conhecida como Brady Act exigiu que 19 estados adotassem novos períodos de espera para a compra de armas.
Neste caso, se "associaram com 39 mortes a menos e 17 suicídios a menos por armas de fogo".
Em 2014 apenas 17 estados, incluindo a capital, Washington D.C., tinham leis que exigem períodos de espera para a compra de armas, "evitando provavelmente 750 homicídios".
"Expandir a política do período de espera a todos os outros estados do país poderia evitar 910 homicídios adicionais ao ano", mesmo sem impor restrições a quem pode possuir armas, concluiu a pesquisa.
No começo de outubro, um homem armado disparou no público de um show de música country em Las Vegas, deixando 58 mortos e 550 feridos, representando o ataque a tiros mais mortal da história recente dos Estados Unidos.
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