Queda do ouro custa US$ 5,4 bi a Rússia e China em apenas três semanas
(Bloomberg Business) -- O colapso do ouro custou à Rússia e à China cerca de US$ 5,4 bilhões.
Esse é o valor eliminado das reservas de ouro dos dois países em menos de três semanas com a queda nos preços para os menores níveis dos últimos cinco anos, arrastados pelas expectativas para taxas de juros mais elevadas nos EUA e pelo dólar mais forte.
A queda no valor dos lingotes é especialmente dolorosa para a Rússia e a China, maiores compradores de ouro nos últimos seis anos. A China ampliou suas reservas em quase 60% desde 2009, enquanto a Rússia mais do que dobrou seus ativos e ampliou suas reservas no mês passado depois que os preços caíram mais 6,5%.
Nem a crise da dívida grega, nem o distúrbio do mercado acionário da China foram suficientes para aumentar o apelo do ouro como porto seguro. As taxas mais elevadas limitam a atratividade dos lingotes porque eles não pagam juros, diferentemente de ativos concorrentes como os bonds.
"Aqueles que atesouram ouro devem estar muito preocupados a respeito da perturbação do status do ouro como porto seguro dos investimentos", disse o diretor de investimento da Pension Partners LLC em Nova York, Edward Dempsey, em entrevista por telefone. "A força do dólar continua pesando sobre o ouro".
Os países expandiram as reservas de lingotes nos últimos anos, uma inversão em relação às duas décadas de vendas a partir do final dos anos 1980.
No dia 17 de julho, a China anunciou que havia aumentado as reservas para 1.658 toneladas, primeiro incremento desde 2009. A Rússia comprou mais ouro em julho e agora possui cerca de 1.275 toneladas, segundo dados do Fundo Monetário Internacional. Enquanto os dois países vêm acumulando ouro para diversificar suas reservas internacionais, os investidores têm vendido.
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