China afirma que "intimidação econômica" dos EUA "chegou ao fim"
Pequim, 26 mar (EFE).- O Ministério das Relações Exteriores da China voltou a criticar nesta segunda-feira os Estados Unidos por sua intenção de impor tarifas às importações procedentes do país asiático no valor de US$ 60 bilhões, embora tenha afirmado que "a intimidação econômica e hegemonia" americanas terminaram.
"Funcionários do alto escalão dos EUA afirmam que 'a era da rendição' do seu país acabou, mas acho que se equivocam, é a sua intimidação econômica e sua hegemonia que terminaram", ressaltou hoje a porta-voz da Chancelaria chinesa Hua Chunying em entrevista coletiva, em referência a recentes palavras do vice-presidente americano, Mike Pence.
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Hua afirmou que os EUA devem voltar a respeitar as leis da Organização Mundial do Comércio "para garantir intercâmbios transparentes e não discriminatórios".
A porta-voz acrescentou que China e EUA negociaram no passado outros atritos econômicos e que a porta do diálogo "continua aberta" desde que haja "respeito e benefício mútuo".
A China "tem a confiança e a capacidade de defender seus interesses legais", por isso "agora a bola está no campo americano", afirmou Hua.