Uruguai e Petrobras fecham acordo para que empresa deixe o país
Montevidéu, 16 jul (EFE).- O governo do Uruguai e a Petrobras chegaram nesta terça-feira a um acordo sobre a saída definitiva da estatal brasileira do país.
Em nota, o governo uruguaio informou que as partes decidiram encerrar as concessões vigentes antes do próximo dia 30 de setembro e que assumirá as operações antes executadas pela estatal brasileira para dar continuidade aos serviços prestados pela Distribuidora de Gás de Montevidéu e pela Conecta S.A.
O acordo foi selado depois de uma reunião entre o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, e o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em Montevidéu.
A Petrobras detinha 100% do capital da Distribuidora de Gás de Montevidéu e 55% da revendedora de gás Conecta. Em abril, a empresa anunciou a venda de novos ativos, que incluíam oito refinarias no Brasil e a rede de postos de gasolina PUDSA no Uruguai.
O anúncio agravou conflitos que a estatal brasileira já tinha com seus funcionários uruguaios, uma disputa que começou em 2016 após uma série de demissões. Desde então, os operários têm realizado greves para protestar contra a Petrobras, a última delas em vigor desde o último dia 10 de junho.
Para o porta-voz do Sindicato do Gás do Uruguai, Alejandro Acosta, o acordo entre Petrobras e o governo do Uruguai implica a reintegração dos trabalhadores demitidos. A entidade vai analisar amanhã em assembleia geral se decreta o fim da greve, que já dura mais de um mês.
"O acordo é uma vitória dos companheiros e companheiras, de todo o movimento sindical", disse o porta-voz.
A Petrobras também confirmou o acordo em nota, no qual afirmou que as partes adotarão as "medidas necessárias" para encerrar os litígios pendentes e para repassar as operações das duas concessões ao governo do Uruguai. EFE
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