Ator Steven Seagal é multado em US$ 314 mil por promover bitcoins
Washington, 27 fev (EFE).- O ator americano Steven Seagal terá que pagar multa US$ 314 mil (cerca de R$ 1,3 milhão) após chegar a um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, sigla em inglês) para resolver uma ação judicial por promover uma oferta de bitcoins sem comunicá-la aos reguladores e ocultar os pagamentos recebidos.
A ordem da SEC afirma que o ator, famoso por participações em filmes de ação, violou as normas federais sobre a venda de valores mobiliários por não divulgar a oferta que recebeu de US$ 250 mil em dinheiro e outros US$ 750 mil em moeda digital para promover uma "oferta inicial de moeda criptográfica Bitcoiin2Gen (ICO)".
A promoção do ator de 67 anos incluiu anúncios e publicações em suas contas de rede social que incentivaram o público a "não perder" a Bitcoiin2Gen (ICO) e a publicação de um comunicado à imprensa intitulado "O mestre zen Steven Seagal tornou-se embaixador da marca Bitcoiin2Gen".
Sem admitir ou negar as conclusões da investigação da SEC, Seagal concordou em devolver US$ 157 mil, que era o valor real recebido dessa empresa, mais juros, e pagar uma multa de outros US$ 157 mil, além de concordar em não promover títulos por três anos, digitais ou não, pelos próximos três anos.
Um relatório da SEC determinou em 2017 que as moedas vendidas na OIC podem ser consideradas títulos, de modo que sua publicidade se enquadre em outra categoria de restrições e obriga celebridades ou qualquer outra pessoa que promova uma moeda virtual a revelar a natureza e o valor da compensação recebida.
"As celebridades não podem usar sua influência nas redes sociais para promover valores sem divulgar adequadamente sua remuneração", disse a chefe da Unidade Cibernética da Divisão de Conformidade com a SEC, Kristina Littmann.
Steven Segal tornou-se uma figura controversa depois de ter sido mencionado em supostos casos de assédio sexual no mundo do cinema, a grande admiração pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, e sua participação em grupos armados de voluntários que monitoram a fronteira com o México para combater a imigração ilegal. EFE
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