Projeto para militares na Câmara gera conforto para análise da reforma, diz Maia
Camila Turtelli e Mariana Haubert
Brasília
08/03/2019 14h26
Em relação às alterações que estão sendo pedidas por parlamentares e até ministros para a proposta do Benefício de Prestação Continuada (BPC), Maia afirmou que "tudo o que gera dificuldade na comunicação é melhor não ser tratado".
Para ele, este ponto que trata sobre benefícios assistenciais a idosos de baixa renda é "razoável", mas que não está sendo esse o entendimento da sociedade e dos partidos. "Essa falta de compreensão está gerando uma oportunidade daqueles que vão ser de fato atingidos pela reforma de usar o BPC como pano principal para dizer que a reforma prejudica a população mais pobre, o que não é verdade", disse.
"Temos que ter cuidado para não incluir algo que é nulo do ponto fiscal e, do ponto de vista político, pode ser mortal para a reforma", concluiu.
Nesta sexta-feira, Maia disse que acredita que 12 das 25 comissões permanentes da Casa devem ser instaladas na semana que vem. A partir de segunda-feira, 11, os partidos começam a indicar os presidentes de seus respectivos colegiados, segundo Maia. "Espero que na quarta-feira a gente consiga instalar pelo menos a Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) e as principais comissões da Casa", disse.
A instalação da CCJ é importante para a tramitação da PEC da reforma da Previdência.