Assinatura de aditivo é vitória após 4 anos de discussão, diz Petrobras
Denise Luna, Fernanda Nunes e Vinicius Neder
Rio
01/11/2019 12h20
Durante a OTC 2019, o executivo já havia classificado o contrato como "um monstrengo".
Anfitrião da cerimônia, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, afirmou ainda que o aditivo permite a realização, no próximo dia 6, do leilão do excedente da cessão onerosa, que vai aumentar significativamente a produção de petróleo no Brasil.
"Nenhuma das medidas tomadas pela retomada do setor de petróleo tem o mesmo efeito da cessão onerosa", disse Oddone, em relação aos leilões que estão sendo realizados pelo governo no setor e que vão possibilitar o aumento da produção de petróleo e gás no País.
O contrato de cessão onerosa foi assinado em 2010 entre a Petrobras e a União, que cedeu 5 bilhões de barris no pré-sal à estatal.
Passados nove anos, as duas partes fizeram um ajuste de valores, considerando as variações do barril de petróleo e a cotação do dólar. A estatal ficou com um crédito de R$ 34 bilhões, que será usado integralmente na aquisição de novas áreas de pré-sal no leilão do dia 6, de áreas excedentes à cessão onerosa.