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Sem despesas com covid, déficit no ano seria 'muito próximo de zero', diz Tesouro

Sem as despesas do governo com a pandemia, Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS) teria um déficit acumulado de R$ 3 bilhões, "muito próximo de zero" - Caio Rocha/Estadão Conteúdo
Sem as despesas do governo com a pandemia, Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS) teria um déficit acumulado de R$ 3 bilhões, "muito próximo de zero" Imagem: Caio Rocha/Estadão Conteúdo

Lorenna Rodrigues e Célia Froufe

Brasília

30/08/2021 15h38Atualizada em 30/08/2021 17h43

O secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, disse que, sem as despesas do governo com a pandemia do covid-19, o Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS) teria um déficit acumulado de janeiro a julho de R$ 3 bilhões, "muito próximo de zero".

Em coletiva para divulgar o resultado de julho, quando foi registrado um déficit de R$ 19,829 bilhões, Bittencourt ressaltou ainda que o saldo não foi tão bom como nos primeiros meses de 2021, mas bem melhor do que julho do ano passado, quando foi negativo em R$ R$ 87,886 bilhões, com grande impacto de gastos e renúncias de receitas por conta da pandemia do coronavírus.

Ele comentou ainda que a redução do déficit do Regime Geral de Previdência Social em R$ 103,4 bilhões em julho ante o mesmo mês do ano passado se deveu a um efeito calendário, já que, em 2020, o pagamento do 13º salário havia sido antecipado para julho, o que não ocorreu neste ano.

"Teremos déficit do regime geral retomando trajetória mais comportada de melhora gradual no próximo mês", completou o secretário.