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Previsão de alta do PIB de 2022 segue em 0,30% no Focus do BC

Considerando apenas as 34 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022, por sua vez, subiu de 0,30% para 0,50% - Getty Images
Considerando apenas as 34 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022, por sua vez, subiu de 0,30% para 0,50% Imagem: Getty Images

Thaís Barcellos

Brasília

02/03/2022 14h50

O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta quarta-feira, 2, pelo Banco Central, trouxe manutenção na previsão mediana para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, que continuou em 0,30%, mesmo porcentual de um mês atrás - sem mostrar repercussões ainda da reviravolta mundial provocada pela guerra na Ucrânia.

Considerando apenas as 34 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022, por sua vez, subiu de 0,30% para 0,50%.

Para 2023, a mediana continuou em 1,50%, de 1,55% há quatro semanas.

Para 2024, a estimativa seguiu em 2,00%, mesma projeção de quatro semanas atrás.

O Relatório Focus ainda trouxe a mediana para 2025, que também continuou em 2,00%. Há um mês, a estimativa de crescimento do PIB em 2025 já era de 2,00%.

Relação dívida/PIB

O Relatório de Mercado Focus mostrou também que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022 cedeu de 60,90% para 60,50%, ante 62,35% de um mês atrás.

A pesquisa do BC trouxe ainda alteração na relação entre o déficit primário e o PIB deste ano, de 0,88% para 0,80%. Há um mês, o porcentual estava em 1,00%. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 continuou em 8,00%, de 8,20% de quatro semanas antes.

Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB passou de 64,00% para 63,93%, de 66,42% há um mês. A mediana para o déficit primário continuou em 0,50% do PIB e para o rombo nominal seguiu em 7,15%. Os porcentuais eram de 0,65% e 7,35%, respectivamente, há quatro semanas.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.