Brasil vai sediar fórum de energia solar em 2024, diz Absolar
No final de maio, a Absolar assinou um memorando de entendimento com o Center for International Economic and Technological Cooperation (CIETC), entidade governamental chinesa responsável pela colaboração econômica e tecnológica, e a China Photovoltaic Industry Association (CPIA), associação nacional do setor solar fotovoltaico chinês, com objetivo de firmar parcerias entre os dois países e realizar o evento.
As entidades se reuniram durante o Snec 2023, maior feira de energia solar do mundo, realizada em Xangai, onde assinaram um memorando de entendimento para promover a aceleração no desenvolvimento dos mercados de energia solar nos dois países. Entre os resultados esperados estão ampliar a atração de novos investimentos, gerar empregos e renda e criar oportunidades de negócios em energia solar nos dois países, informou a Absolar.
Na visão da entidade brasileira, o acordo pode se configurar como um grande vetor para intensificar a transição energética e a reindustrialização do Brasil a partir das tecnologias fotovoltaicas. "Com a energia solar, podemos, em pouco tempo, tornar a matriz elétrica brasileira ainda mais limpa, renovável e acessível a todas as camadas da população", comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar. "Portanto, acelerar essa transição energética a partir das fontes limpas e renováveis é atualmente uma das medidas mais efetivas para promover a reindustrialização do País", acrescenta.
O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 30 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O número equivale a 13,7% da matriz elétrica do País.
Desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 150,7 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 45,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 911,4 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 38,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
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