Prefeitura do Rio prevê impacto de R$ 595,3 milhões do G20 na economia carioca
Rio
13/11/2024 13h33
O G20 vai movimentar R$ 595,3 milhões na economia da cidade do Rio de Janeiro, segundo estudo divulgado pela Prefeitura do Rio, levando em conta despesas operacionais (R$ 226,3 milhões) - em infraestrutura, aluguel de espaços e serviços diversos -, gastos dos mais de 120 mil participantes e do valor investido (R$ 32 milhões) na reforma do Museu de Arte Moderna (MAM), onde a reunião de Cúpula do Líderes acontece.
O cálculo leva em consideração os números dos mais de 130 eventos realizados na cidade e que estão associados à reunião das 21 nações e blocos que têm as maiores economias do mundo, envolvendo 27 órgãos municipais, entre dezembro de 2023 a novembro deste ano.
"O G20 no Rio é mais do que um evento econômico, é uma vitrine da capacidade do Rio de integrar a agenda global de desenvolvimento. Esse legado de transformação e impacto econômico que vemos é resultado do compromisso de todos os órgãos e da dedicação de cada cidadão carioca que participa da construção de um Rio mais forte e conectado com o mundo", disse em nota o prefeito Eduardo Paes.
A publicação "G20 em Dados" foi desenvolvida pela Prefeitura, por meio do Instituto Fundação João Goulart (FJG), do Comitê Rio G20 e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE).
Durante o G20, segundo o estudo, o Rio recebeu aproximadamente 270 ministros e vice-ministros estrangeiros, além de seis vencedores do Prêmio Nobel - Serge Haroche (Física, 2012), May-Britt Mosser (Medicina, 2014), David MacMillan (Química, 2021), Richard Roberts (Medicina e Fisiologia, 1993), Nadia Murad (Paz, 2018) e Kip Thorne (Física, 2017), em mais de 900 horas de eventos na cidade - o equivalente a 83 viagens de avião para a França, por exemplo.
"O 'G20 em Dados' reafirma o potencial do Rio para eventos de grande escala, deixando um legado tangível de cooperação e infraestrutura aprimorada, consolidando sua imagem como uma cidade pronta para os desafios do presente e do futuro", afirmou a presidente do Instituto Fundação João Goulart, Rafaela Bastos.