Topo

Moedas Globais: dólar estende correção do 'Trump Trade' e tem leve queda ante pares

São Paulo, 19

19/11/2024 18h40

O dólar recuou levemente hoje ante pares, em continuidade do movimento de correção da escalada desde a vitória de Donal Trump nas eleições americanas.

O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de pares fortes, fechou em queda de 0,06%, a 106,206 pontos. Perto do fechamento de Nova York, o dólar se valorizava a 154,70 ienes. O euro era cotado em baixa, a US$ 1,0599, enquanto a libra avançava a US$ 1,2684.

A moeda americana acentuou queda no final da manhã, após dado de moradias nos EUA bem mais fraco que o esperado. O dólar pode cair mais se a indicação de Donald Trump para o influente cargo de secretário do Tesouro dos EUA não for bem recebida pelo mercado de títulos, afirma o ING. Um candidato com menos experiência ou que ofereça pouco contrapeso a alguns dos planos de Trump faria com que os títulos dos Treasuries de longo prazo fossem vendidos e, potencialmente, o dólar fosse suavizado, disse o analista do ING Chris Turner em uma nota.

Apesar do movimento de hoje, o Julius Baer alerta que o dólar americano deve retomar a trajetória ascendente, diante das expectativas de que Trump adote políticas com potencial inflacionário. Já o euro deve seguir enfrentando dificuldades por conta do desempenho econômico fraco no bloco da moeda comum, de acordo com o banco.

Ainda em território europeu, o franco suíço se beneficia dos problemas econômicos da zona do euro e se fortaleceu para níveis 0,93 francos, mas parece que a alta ainda é limitada, já que o Banco Nacional da Suíça pode intervir, explica o Julius Baer.

*Com informações da Dow Jones Newswire

Relacionadas

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Moedas Globais: dólar estende correção do 'Trump Trade' e tem leve queda ante pares - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


Economia