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Aplicação mínima no Tesouro Direto deve ser reduzida para R$ 30 a partir de 2012

17/10/2011 16h05

SÃO PAULO - O preço mínimo para a aquisição de títulos do Tesouro Direto --programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas-- deverá ser reduzido a partir do próximo ano. O investidor, que hoje tem a possibilidade de aplicar no Tesouro Direto com cerca de R$ 120 (equivalente a cerca de 0,2 de um título), poderá comprar os títulos públicos a partir de R$ 30 (cerca de 0,1 de um título).

Com a redução, o cidadão terá mais flexibilidade para fazer operações com valores menores na hora de recomprar os papéis do Tesouro Direto, de acordo com o subsecretário da Dívida Pública do Tesouro, Paulo Valle. A ideia é facilitar o acesso de novos aplicadores ao programa.

A redução faz parte das medidas estudadas pelo Tesouro Nacional, que visam facilitar a operacionalização das aplicações no programa. Segundo a Agência Brasil, também está sendo analisada a elevação do valor máximo que cada investidor pode ter no Tesouro Direto, de R$ 400 mil para R$ 1 milhão.

O programa

No ano que vem, o Tesouro Direto completa uma década de existência. O programa foi desenvolvido com objetivo de democratizar o acesso aos investimentos em títulos federais, incentivar a formação de poupança de longo prazo e facilitar o acesso às informações sobre a administração e a estrutura da dívida pública federal brasileira.

Todos os residentes no Brasil e que possuem CPF (Cadastro de Pessoa Física) podem participar, desde que estejam cadastrados em alguma corretora habilitada a operar no Tesouro Direto.

A maior parte das aplicações é feita por pequenos investidores. Em agosto, a participação de investidores com até R$ 5 mil foi de 59,12%, segundo dados do Tesouro Naiconal.

O percentual mais alto foi o das aplicações de até R$ 1.000, que somaram 24,7%. Em seguida aparecem as aplicações de R$ 10 mil até R$ 50 mil, que totalizaram 20,8%.