Recebeu um aumento no salário? Saiba o que fazer com o dinheiro extra
SÃO PAULO – A maioria (92%) dos empresários brasileiros pretende aumentar o salário de seus funcionários em 2012, de acordo com dados do International Business Report, divulgado pela consultoria Grant Thornton recentemente.
Isso quer dizer que há uma boa chance que você receba um aumento este ano. Mas o que fazer com as finanças, se isso acontecer?
De acordo com o especialista em finanças da MoneyFit, André Massaro, a primeira dica é não deixar o entusiasmo e a empolgação subirem à sua cabeça.
“Use o dinheiro extra de forma racional para garantir a sustentabilidade financeira sua e de sua família no longo prazo”, aconselha.
Além disso, Massaro faz outras recomendações para quem receber um aumento de salário. Confira.
Juntar mais, em vez de aumentar gastos
O especialista lembra que é comum que muitos assalariados (e mesmo alguns empresários) aumentem seu padrão de vida em proporção igual ou maior que o aumento de renda.
“Dessa forma, a pessoa ganha mais dinheiro, mas em termos de patrimônio real fica mais pobre (ou mesmo com patrimônio negativo)”, ressalta.
Por isso, ele recomenda que aqueles que receberem um aumento evitem a tentação de subir seu nível de gastos. “Permita-se o gostinho de acumular mais dinheiro e virar um verdadeiro investidor”, aconselha.
Elimine suas dívidas
Ao passar a receber um salário melhor, uma das primeiras atitudes deve ser eliminar todas as dívidas pendentes, para evitar o pagamento de juros a bancos e financeiras.
“Ter dívidas no país com as maiores taxas de juros do mundo não é, definitivamente, uma boa ideia. Nossas dívidas, em particular aquelas relativas ao consumo, são verdadeiros 'ralos de dinheiro'. Então banque o encanador e tampe esse ralo o quanto antes”, aponta o especialista da MoneyFit.
“Turbine” a aposentadoria
Segundo Massaro, o dinheiro extra também pode ser utilizado para conseguir uma aposentadoria mais confortável.
Mas o trabalhador não deve esquecer que pode haver uma redução nas taxas de juros dos investimentos no longo prazo, principalmente se a economia crescer da maneira esperada e o governo conseguir reduzir a Selic (taxa básica de juro).
“Muita gente está fazendo seus planos de aposentadoria para um horizonte de 20, 30 anos, mas está considerando as taxas de hoje. Experimente fazer as mesmas contas utilizando taxas de países com economias desenvolvidas e provavelmente você chegará à conclusão de que precisará acumular muito mais dinheiro ou trabalhar muito mais tempo (ou talvez as duas coisas) para ter uma aposentadoria com o nível de conforto que está imaginando”, conclui.
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