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Veja 7 razões para investir em fundos - e não diretamente nos ativos

22/02/2012 18h00

SÃO PAULO – Optar por fundos de investimento pode ser uma alternativa vantajosa para quem quer investir, mas não tem muito tempo para acompanhar o mercado e escolher os ativos que vão fazer parte da sua carteira de ativos.

Além do fato de ter gestão profissional, outras vantagens dos fundos em relação à compra direta dos ativos são a cobrança simplificada de IR (Imposto de Renda) e a chance de perdas reduzidas, em caso de forte queda dos mercados.

Confira, então, sete razões para aplicar seus recursos em um fundo de investimento:

1- Gestão profissional
Uma das principais diferenças de aplicar em fundos de investimentos é que você transfere a decisão de onde e quando aplicar para uma terceira pessoa: o gestor do fundo, que é um profissional habilitado e qualificado para este tipo de atividade.

“A gestão profissional é uma vantagem do fundo”, afirma o educador financeiro e fundador do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil, Mauro Calil. “Ao optar por este tipo de aplicação, você pode se dedicar exclusivamente à sua profissão e deixar a tarefa de gerir os ativos para um profissional”, ressalta.

2- Diluição do risco
Outro ponto favorável dos fundos de investimento é a diluição do risco para o investidor. Se você investir, por exemplo, R$ 10 mil em ações de uma única empresa e elas caírem 50%, você corre o risco de perder metade do seu capital, caso precise vender os papéis.

Já se investir em um fundo que tem vários papéis na carteira, caso uma empresa vá mal, as perdas podem ser diluídas, por conta de ganhos com outros ativos.

3 – Os fundos possuem boa regulação
O ambiente de regulação dos fundos de investimento é outro ponto favorável deste tipo de aplicação. “Os fundos no Brasil são muito bem regulados”, diz Calil.

Os órgão reguladores dos fundos de investimento no Brasil são a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

4 - Alocação do portfólio segue política pré-definida
O fato do fundo possuir gestão profissional faz com que você não precise se preocupar tanto com o “timing” de entrada e saída de cada ativo. Isso quem vai decidir é o gestor, sempre baseado no regulamento do fundo.

“O que o investidor deve se atentar é para a política de investimento do fundo e saber em que tipo de ativos o gestor pode aplicar”, afirma Calil. Ele lembra que alguns fundos podem operar alavancados (com valor acima do seu patrimônio líquido), o que requer mais cautela do investidor.

5 – As perdas podem ser reduzidas
Quando você investe por meio dos fundos de investimento, as suas perdas podem ser reduzidas, em caso de fortes quedas do mercado. Isso porque o gestor pode usar as estratégias permitidas pelo regulamento do fundo para “compensar” perdas em determinados ativos com ganhos em outros, por exemplo.

Além disso, o gestor pode interromper as perdas no momento que achar conveniente, sempre de acordo com o estatuto do fundo.

6- Tributação mais simples
Ao aplicar seus recursos em um fundo de investimentos, o investidor não precisa se preocupar em fazer cálculos para o IR (Imposto de Renda). Isso porque o IR é descontado automaticamente, direto na fonte (no momento do resgate, e/ou semestralmente, por meio do come-cotas).

Já quem vendeu mais de R$ 20 mil por mês em ações e apurou ganho líquido, por exemplo, precisa calcular o imposto devido sobre os lucros. “A tributação dos fundos é bem mais simples”, resume Calil.

7 - Diversidade de tipos de fundos, que atendem vários perfis de investidores
A indústria de fundos no Brasil conta com uma diversidade bastante grande de produtos, que se encaixam na maioria dos perfis de risco dos investidores. Dentro da classificação de fundos multimercados, por exemplo, são diversos tipos disponíveis: multiestratégia, juros & moedas, Long&Short, entre vários outros.

Os fundos de ações seguem a mesma linha, com fundos que seguem o Ibovespa, outros que buscam ganhar com dividendos, que aplicam em setores específicos, entre outras estratégias. “Existem opções para todos os investidores”, diz Calil.