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Governo tem adotado medidas para tentar enfrentar crise econômica

Do UOL, em São Paulo

03/04/2012 13h07

Nos últimos meses, o governo tem adotado isenções fiscais e outras medidas para estimular sua economia, que cresceu 2,7% em 2011. Para este ano, a meta da presidente é que o país atinja pelo menos 4,5% de crescimento.

Em 2011, a inflação quase estourou o limite máximo da meta do governo, acumulando alta de 6,5% --o maior resultado desde 2004.

O governo adotou medidas para segurar a inflação no primeiro semestre, desestimulando o consumo: aumentou o valor do pagamento mínimo da fatura de cartão de crédito e elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre gastos no cartão de crédito fora do país.

A taxa de juros também subiu nos primeiros sete meses do governo Dilma Rousseff. A Selic era de 10,75% quando ela assumiu o mandato e subiu para 12,5% em julho. Com juros mais altos, as empresas investem menos, porque fica caro tomar empréstimos para produção, e as pessoas também reduzem seus gastos, porque o crediário fica mais caro.

No segundo semestre de 2011, o governo tomou medidas para estimular a indústria diante da piora do cenário internacional.

Em agosto de 2011, o governo anunciou um pacote de incentivos para a indústria batizado de Brasil Maior. O governo isentou setores como confecções, calçados, móveis e softwares da alíquota de 20% do INSS.

No mesmo mês o governo anunciou que faria uma economia extra de R$ 10 bilhões para pagar sua dívida e enfrentar a crise.

Os juros básicos cobrados pelo governo também começaram a ser cortados em agosto daquele ano. Quando a economia fica mais fraca e as pessoas gastam menos, o Banco Central corta os juros e o custo dos empréstimos para estimular as compras. Desde então, já foram feitos cinco cortes e a taxa caiu para 9,75% em março deste ano.

No dia 15 de setembro, o governo subiu o imposto de carros importados para estimular a venda dos nacionais. Mas o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a medida e ela só passou a vigorar a partir do dia 15 de dezembro.

Em 1º de dezembro, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) foi reduzido em produtos como geladeiras, fogões e máquinas de lavar para aumentar a venda. O benefício foi prorrogado em março deste ano, quando outros setores como móveis, laminados e luminárias foram incluídos na isenção.

O governo tomou medidas para estimular as indústrias exportadoras após a moeda norte-americana fechar cotada abaixo de R$ 1,70 no final de fevereiro. Com o dólar baixo, os produtos brasileiros se tornam mais caros e menos competitivos no mercado externo.

No dia 1º de março, o governo aumentou o prazo de incidência do IOF de 2 para 3 anos em empréstimos externos e limitou o financiamento à exportação para 360 dias. 11 dias depois, o prazo do IOF sobre empréstimo externo voltou a subir, desta vez para 5 anos.

Em março também foi anunciado que a economia brasileira cresceu 2,7% em 2011, abaixo das previsões do governo e do mercado. Diante do resultado,, o Banco Central cortou a taxa básica de juros para 9,75%. Os juros voltaram a um dígito pela primeira vez depois de quase dois anos.

No dia 16 do mesmo mês, o governou zerou o IOF para proteger exportadores brasileiros das oscilações do dólar.