Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Volume de cheques sem fundo no semestre é o maior desde 2009; RR e AC lideram

Do UOL, em São Paulo

12/07/2012 10h52Atualizada em 12/07/2012 11h02

O volume de cheques devolvidos no país no primeiro semestre foi de 2,19% dos cheques compensados, a maior alta desde 2009, quando foram devolvidos 2,30% de cheques. Roraima e Acre lideram o ranking de Estados com mais "borrachudos". Em último lugar aparece São Paulo. 

O Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundo foi divulgado nesta quinta-feira (12).

Os economistas da Serasa Experian explicam que o aumento dos cheques sem fundos mostra que o consumidor se endividou, ampliou seu comprometimento de renda e perdeu o controle também nas compras parceladas com cheques pré-datados.

Segundo eles, a evolução dos cheques sem fundos segue o comportamento da inadimplência total, que considera outras formas de parcelamento e financiamento.

 Período Percent. Devolvidos  Tot. Devolvidos Tot. Compensados
Jan-Jun/122,07%9,48 milhões458.170 milhões
Jan-Jun/111,93%9,84 milhões508.827 milhões
Jun/122,02%1,46 milhão72,40 milhões
Jun/111,93%1,61 milhão83,72 milhões
Fonte: Serasa Experian

Roraima e Acre lideram; São Paulo em último

Os consumidores dos Estados de Roraima e Acre continuam no topo do ranking dos Estados que registraram os maiores índices de inadimplência com cheques no primeiro semestre deste ano. O índice de cheques devolvidos entre os compensados chegou a 15% e 11,99%, respectivamente.

Por outro lado, São Paulo ficou na última posição da lista, já que, no semestre, apenas 1,54% do total de cheques compensados no Estado foi devolvido por falta de fundos.

Mais dados gerais

O resultado da inadimplência com cheques no primeiro semestre foi 0,14 ponto percentual maior que no mesmo período do ano passado, quando foi registrado 1,93% de devoluções.

Na comparação entre maio e junho, o indicador registrou 0,18 ponto percentual a mais no mês passado. Já entre junho deste ano e do ano passado, a diferença foi de 0,09 p.p, sendo 2,02% neste ano, contra 1,93% do mesmo período do ano passado.

(Com informações do Infomoney)