Greve atinge 35% dos funcionários de agências reguladoras, diz sindicato
Cerca de 35% dos servidores das agências reguladoras federais entraram em greve nesta segunda-feira (16), segundo balanço divulgado pelo Sinagências (Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação) no fim da tarde. As agências não fizeram balanço da adesão.
De acordo com o sindicato, a greve atingiu o serviço de fiscalização feitos por agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nos portos e aeroportos do país.
As fiscalizações feitas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia também foram afetadas.
Procurada, a Anatel não soube informar o alcance da greve. Na manhã desta segunda (16), Anvisa e Anac também não tinham detalhes sobre a adesão.
O sindicato não soube informar quais foram os serviços atingidos nos demais órgãos reguladores.
Além de Anatel e Anvisa, a greve atinge ainda Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Ana (Agência Nacional de Águas), Ancine (Agência Nacional do Cinema), ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Também participam os funcionários do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Reclamações poderão ser feitas normalmente
O diretor de comunicação do sindicato, Ricardo de Holanda, diz que os serviços de atendimento ao cidadão, como aqueles que dão informações ou registram queixas dos consumidores, não serão afetados pela greve.
Na manhã desta segunda (16), a reportagem entrou em contato, por telefone, com os serviços de atendimento ao consumidor de três agências: ANS, Anvisa e Anac. Nos três casos, pediu para falar no setor de reclamações e o atendimento foi imediato.
Entre as reivindicações dos grevistas está a criação de uma carreira única para todos os quadros de servidores das agências e reposição salarial de 25%, referente a perdas inflacionárias que, segundo o sindicato, foram acumuladas desde 2008.
Os rumos da greve devem ser discutidos pelo sindicato com o Ministério do Planejamento na próxima quinta-feira (19).
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