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Greve de agências reguladoras não afeta atendimento ao consumidor, diz sindicato

Aiana Freitas

Do UOL, em São Paulo

16/07/2012 12h16

A greve dos servidores das agências reguladoras não vai afetar o atendimento aos consumidores, diz o Sinagências (Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação). O movimento teve início nesta segunda-feira (16) e não tem prazo para acabar.

Na manhã desta segunda (16), pelo menos 300 servidores da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), 200 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 200 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e 50 da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) cruzaram os braços, segundo os números iniciais do Sinagências.

Os números, porém, são iniciais. O sindicato informou que vai divulgar um balanço completo, envolvendo todos os órgãos que participam do movimento, no fim do dia.

A greve atingirá ainda outras seis agências: Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Ana (Agência Nacional de Águas), Ancine (Agência Nacional do Cinema), ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Também participam os funcionários do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Reclamações poderão ser feitas normalmente

O diretor de comunicação do sindicato, Ricardo de Holanda, diz que os serviços de atendimento ao cidadão, como aqueles que dão informações ou registram queixas dos consumidores, não serão afetados pela greve. Ele afirmou, porém, que o serviço de fiscalização da Anatel, por exemplo, será afetado.

Na manhã desta segunda (16), a reportagem entrou em contato, por telefone, com os serviços de atendimento ao consumidor de três agências: ANS, Anvisa e Anac. Nos três casos, pediu para falar no setor de reclamações e o atendimento foi imediato.

Entre as reivindicações dos grevistas está a criação de uma carreira única para todos os quadros de servidores das agências e reposição salarial de 25%, referente a perdas inflacionárias que, segundo o sindicato, foram acumuladas desde 2008.