IPCA
0,46 Jul.2024
Topo

Lufthansa cancela voos na Alemanha; conexão internacional é afetada

Funcionários da companhia aérea alemã Lufthansa fazem paralisação em aeroportos do país - Tobias Schwarz/Reuters
Funcionários da companhia aérea alemã Lufthansa fazem paralisação em aeroportos do país Imagem: Tobias Schwarz/Reuters

Do UOL, em São Paulo

07/09/2012 09h45

Mais da metade dos 1.800 voos da Lufthansa na Alemana previstos para esta sexta-feira serão cancelados por causa da greve de 24 horas de seu pessoal, declarou um porta-voz da maior companhia aérea alemã.

A greve ocorre no território alemão, mas afeta também as conexões internacionais tanto da Lufthansa como de companhias associadas. Se algum brasileiro for viajar para a Europa e passar pela Alemanhã, pode enfrentar problemas.

A paralisação nacional ocorre por aumento de salários e está prevista para durar 24 horas e envolve os tripulantes de cabine da Lufthansa nos aeroportos alemães

Por dois dias, já havia acontecido interrupções regionais. A greve nacional fez a Lufthansa cancelar 1.000 dos 1.800 voos previstos para hoje.

O sindicato dos tripulantes de cabine da Lufthansa (UFO) informou que vai realizar as primeiras conversas com a direção da companhia aérea para solucionar o conflito salarial.

A Lufthansa havia informado que buscava uma solução para evitar a paralisação, apesar de ainda não ter sido aprovado um mediado.

Cerca de 18 mil tripulantes da Lufthansa estão em greve de 24 horas desde a meia-noite local desta sexta-feira (19h de Brasília de quinta-feira) em todas as suas bases, o que afetará cerca de 100 mil passageiros. Esta é a maior greve na história da companhia aérea.

O presidente da Lufthansa, Christoph Franz, afirmou à rede de televisão estatal "ZDF" que a greve é "desproporcional"e que a dimensão da greve superou suas previsões.

O conflito ocorre em um momento crítico para a empresa, que precisa cortar despesas para enfrentar a concorrência das companhias de baixo custo e a alta dos preços dos combustíveis.

(Com informações de AFP e EFE)