Calculadora mostra se é melhor pagar o IPVA à vista ou parcelar

Janeiro é o mês de pagar a primeira parcela do IPVA 2013 (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), ou aproveitar para pagar a cota única com desconto. Mas o que vale mais a pena: pagar o imposto à vista ou parcelado?

A decisão depende de alguns fatores: por exemplo, se a pessoa tem dinheiro em conta, ou se tem investimentos --e quanto eles rendem.

Para facilitar essa decisão, o economista Samy Dana, professor da FGV-SP, elaborou uma planilha simples, que pode ser acessada aqui (download do arquivo em Excel).

Como funciona a calculadora

Para usar a planilha, basta digitar o valor do IPVA à vista, o número de prestações e o valor de cada prestação. O resultado será a taxa embutida no imposto, ou seja, os juros que serão pagos, ainda que indiretamente, por quem optar pelo parcelamento.

Caso o motorista tenha dinheiro para pagar à vista e a taxa de juros for menor do que a taxa obtida em uma aplicação financeira com baixo risco (a poupança, por exemplo, rende em torno de 0,41% ao mês), a melhor opção é pagar a prazo, e aplicar o dinheiro.

Mas, se a taxa de juros embutida nas parcelas for superior à taxa dessa aplicação, é melhor, então, pagar à vista.

Para aqueles que não dispõem do dinheiro à vista, se a taxa de juros embutida no parcelamento for maior do que a taxa de juros de sua linha de crédito, é melhor fazer um empréstimo e pagar o imposto à vista. Se a taxa de juros embutida for menor que a taxa de sua linha de crédito, compensa pagar a prazo.

Exemplo

O professor Samy Dana cita, como exemplo, um IPVA cujo valor é R$ 970 à vista e pode ser parcelado em três vezes de R$ 333,33.

Usando-se a planilha, obtém-se uma taxa de juros embutida nas parcelas de 3,13% ao mês. Isso significa que o governo financia o IPVA em três vezes a uma taxa de 3,13%.

Para quem tem o dinheiro disponível, vale mais a pena pagar à vista, uma vez que dificilmente uma aplicação financeira de baixo risco resultaria em uma taxa maior.