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Vendas no varejo brasileiro sobem 0,5% em junho, segundo IBGE

Do UOL, em São Paulo

14/08/2013 09h48Atualizada em 14/08/2013 09h51

As vendas no varejo brasileiro cresceram em junho, marcando o terceiro mês seguido sem quedas apesar de o resultado ter ficado abaixo do esperado, com recuos em setores importantes como supermercados e tecidos e vestuário.

Em junho, as vendas varejistas no país apresentaram alta mensal de 0,5%, após estabilidade em maio e avanço de 0,6% em abril, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 1,7% em junho.

No primeiro semestre, houve avanço de 3% e, em 12 meses, a expansão foi de 5,5%.

O IBGE também revisou os dados das venda de maio ante o mesmo mês de 2012, passando de alta de 4,5% para avanço de 4,4%.

A receita nominal do varejo subiu 0,9% em junho, depois de apresentar alta de 0,7% um mês antes, descontados os efeitos sazonais. Em relação a junho do ano passado, a receita nominal cresceu 9,9%, ao passo que, no acumulado do ano até junho, o indicador registrou alta de 11,3%. Em 12 meses, o aumento foi de 11,9%.

Móveis e eletrodomésticos em alta

Seis das dez atividades pesquisadas tiveram resultados positivos na comparação mensal. O principal destaque foi Móveis e eletrodomésticos, com avanço de 1,8% em junho, último mês com redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca e móveis, antes da recomposição parcial do imposto no período de julho e setembro.

Por outro lado, o setor de Hiper e supermercados registrou queda de 0,4% em junho ante maio, enquanto Tecidos, vestuário e calçados mostrou recuo de 1,4%.

Em relação a igual período de 2012, destacou-se o aumento de 8,2% nas vendas no setor de Combustíveis e lubrificantes, o que deu a maior contribuição para a taxa do varejo, de 48%.

O segundo maior peso veio de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com 43% após alta de 7,8% no volume de vendas.

Incluindo as vendas de veículos e motos, partes e peças e material de construção, o chamado varejo ampliado, o volume de vendas subiu 1% em junho na comparação com maio, já descontados os efeitos sazonais. 

(Com Reuters e Valor)