FMI vê economias emergentes vulneráveis à redução de estímulos dos EUA
As economias desenvolvidas, com os Estados Unidos à frente, irão cada vez mais liderar o crescimento global, com os países emergentes sob risco de desaceleração devido ao aperto da política monetária norte-americana, afirmou o FMI em um texto preparado para o encontro do G20 em São Petersburgo, na Rússia.
Em sua nota de supervisão, o Fundo Monetário Internacional fez um apelo para uma ação global para revitalizar o crescimento e melhorar o gerenciamento de riscos, alertando que alguns riscos se tornaram mais proeminentes.
As economias emergentes estão particularmente vulneráveis ao aperto da política monetária dos Estados Unidos, e o FMI recomendou que as autoridades estejam prontas para lidar com um aumento da instabilidade financeira.
"Os formuladores de política devem permitir que as taxas de câmbio respondam aos fundamentos em mudança mas podem precisar se proteger contra riscos de um ajuste desordenado, inclusive por meio de intervenções para suavizar a volatilidade", disse o FMI.
Brasil está se recuperando
Em um relatório divulgado na semana passada, a entidade afirmou que a economia do Brasil está se recuperando gradualmente da desaceleração que começou em meados de 2011.
O FMI ressalta, porém, que são necessários mais esforços para impulsionar a produtividade, a competitividade e os investimentos.
A entidade elogiou o foco do Brasil em reformas para melhorar os problemas do lado da oferta, afirmando que isso vai impulsionar o investimento e aliviar os gargalos de infraestrutura.
(Com Reuters)
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