Eneva, ex-MPX de Eike, dobra prejuízo para R$ 178 mi no 3º trimestre
A companhia de energia Eneva (ENEV3), antiga MPX de Eike Batista, dobrou seu prejuízo no terceiro trimestre para R$ 178 milhões, ante R$ 86,7 milhões um ano antes. Os principais motivos foram altos custos e despesas de juros.
A empresa mudou de nome em outubro, após a alemã E.ON ter assumido o controle sobre a MPX este ano em acordo em que o empresário Eike Batista reduziu sua participação na companhia.
Segundo a Eneva, o custo operacional consolidado passou de R$ 7,3 milhões no terceiro trimestre de 2012 para R$ 303,8 milhões ao final de setembro, afetado pelo aumento de R$ 138,4 milhões na conta de insumos, devido ao início da operação comercial de duas termelétricas (Itaqui e Parnaíba I).
Já a receita líquida aumentou de R$ 9,9 milhões para R$ 317,3 milhões em bases anuais, também afetada pelas receitas dos contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) de Itaqui e Parnaíba I.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 98,7 milhões, acima do resultado negativo de R$ 11 milhões em 2012. O encargo de dívidas cresceu mais de 600%, para R$ 86,7 milhões.
A companhia reverteu o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) negativo de R$ 49,3 milhões para um resultado positivo de R$ 11 milhões ao final do terceiro trimestre.
(Com Reuters)
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