Juiz corta pela metade preço de consultoria para 'concordata' da OGX
O juiz Gilberto Clóvis Matos, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, cortou pela metade o valor a ser pago à consultoria Delloite Touche Tohmatsu para administrar a recuperação judicial da OGX. A Deloitte queria receber R$ 25 milhões, mas o juiz baixou os honorários para R$ 12 milhões.
A petroleira OGX, de Eike Batista, entrou com pedido de recuperação judicial (antiga concordata) em 30 de outubro de 2013, declarando ter dívidas de R$ 11,2 bilhões. É o maior caso de recuperação judicial da América Latina, segundo dados da agência de notícias Reuters.
A recuperação judicial, antiga concordata, é uma opção para empresas que estão em crise, mas acreditam ter chances de sobreviver.
A Deloitte tinha pedido honorários fixados em 0,22% do valor total dos créditos sujeitos ao procedimento de recuperação – estimados em R$ 12 bilhões. O juiz cortou para 0,14%.
O Ministério Público havia defendido a redução do valor. A promotoria argumentou que, apesar da importância da recuperação judicial da empresa para o mercado, o processo é simples, o que torna o valor sugerido "desproporcional".
A partir dessa decisão, passa a valer o prazo de 60 dias para que as empresas apresentem seu plano de recuperação judicial, a ser aprovado em assembleia pelos credores.
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