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Rio libera leite integral e semidesnatado Elegê, mas desnatado ainda não

Do UOL, em São Paulo

25/03/2014 19h53

A Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro liberou, nesta terça-feira (25), a venda do leite Elegê integral e semidesnatado no Estado. A venda do leite desnatado, porém, continua suspensa.

A decisão foi tomada após reunião realizada pelo Procon estadual com representantes da BRF, empresa dona da marca.

A manutenção do veto contra o leite desnatado contradiz decisão do município do Rio. Na segunda-feira (24), o Procon municipal do Rio de Janeiro havia informado que liberaria a venda de todos os tipos de leite Elegê, inclusive o desnatado, a partir desta terça (25).

Com a permanência da suspensão anunciada pelo Procon estadual, porém, essa decisão não tem validade por enquanto.

Mas, em nota, a BRF diz que espera que a venda do leite desnatado seja liberada nesta quarta (26), após a apresentação dos laudos técnicos pedidos pelo Procon Estadual.

Os clientes que compraram leite impróprio poderão fazer a troca a partir desta quarta-feira (26) no mesmo local onde a aquisição foi feita, como anunciado na segunda-feira. A troca vale para todo o Estado, não só para a cidade do Rio de Janeiro.

O consumidor poderá trocar os produtos por outras caixas de leite da mesma marca ou ter seu dinheiro de volta, mesmo que não possua a nota fiscal. No entanto, será necessário apresentar as caixas identificadas com a data e o lote afetados.

Os leites a serem trocados foram fabricados nos dias 31/12/2013, 8/1/2014 e 14/01/2014. Os lotes com problemas são CDSA 16:53 3, CDNZ 23:55 3 e CDVP 06:09 3,  segundo a BRF e os Procons. De acordo com o divulgado, 280 mil litros de leite desnatado foram afetados.

O Serviço de Atendimento ao Consumidor da BRF é feito pelo telefone 0800- 512198.

Leite com gosto ruim e amargo

Nas últimas semanas, consumidores do Rio de Janeiro relataram terem tomado leite da marca Elegê com "gosto ruim" ou "amargo". Também houve relatos de pessoas que passaram mal após ingerir a bebida.

A BRF informou que o sabor e a cor alterados do produto são provenientes de "uma quebra de cadeia de proteínas" do leite, o que não causaria danos à saúde ou à integridade física dos consumidores. De acordo com a empresa, a alteração no produto não possui relação com "adição de químicos".

Segundo nota do Procon do Estado do Rio de Janeiro, a BRF demonstrou que o teor de gordura presente nos leites integral e semidesnatado não provoca alteração nas características do produto, como ocorreu no caso do desnatado. Por isso a venda desses dois tipos de leite foi liberada em todo o Estado.

Mas a comercialização do leite desnatado, alvo de todas as reclamações recolhidas pelo órgão, permanece suspensa.

A BRF se comprometeu com o Procon estadual a apresentar laudo técnico, realizado por um laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura, dos lotes de leite desnatado que a empresa confirma terem sido adulterados.

Eles serão comparados com dois outros lotes, com o objetivo de se demonstrar que o problema não aconteceu em toda a produção.

Se o laudo comprovar que a adulteração é restrita aos três lotes já identificados, a venda do desnatado será liberada. A BRF terá de publicar anúncio em três dos principais jornais de circulação no Estado informando os lotes reprovados e declarando a liberação de todos os outros lotes de leite desnatado Elegê.

Outra empresa também se reuniu com Procon

Representantes de outra empresa, a LBR, responsável pelos leites Parmalat e Líder, também estiveram no Procon estadual nesta terça-feira (25) e apresentaram memorando do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento atestando que os leites das duas marcas que estavam sob suspeita não estão contaminados.

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