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Dólar sobe 2,1%, na 7ª alta seguida, e fecha a R$ 5,372; Bolsa avança 0,6%

Do UOL, em São Paulo*

18/06/2020 17h09

O dólar comercial emendou hoje (18) a sétima alta seguida e fechou com valorização de 2,1%, cotado a R$ 5,372 na venda. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,6%, a 96.125,24 pontos, no terceiro pregão seguido no azul.

Ontem (17) a moeda norte-americana tinha subido 0,55%, vendida a R$ 5,261, enquanto a Bolsa fechou com valorização de 2,16%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Corte dos juros no Brasil

Mercados refletiram hoje a decisão do Banco Central de cortar os juros à nova mínima histórica e deixar a porta aberta para possível redução à frente na taxa Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) cortou ontem a Selic em 0,75 ponto, a 2,25% ao ano.

Segundo o BC, os próximos passos vão depender de novas informações sobre o efeito da pandemia de coronavírus, além de uma diminuição das incertezas com relação à trajetória das contas públicas no Brasil.

"O comunicado da reunião não fechou claramente a porta para uma flexibilização adicional, mas seu tom sugere que esse não é, neste estágio, o cenário base", disseram analistas do Itaú BBA em nota.

A redução da Selic a mínimas sucessivas tem sido fator de impulso para o dólar, uma vez que torna rendimentos locais atrelados aos juros básicos menos atraentes para o investidor estrangeiro. Isso afeta o fluxo de recursos para o Brasil e, consequentemente, o mercado de câmbio.

Índice de atividade econômica preocupante

A economia brasileira iniciou o segundo trimestre mostrando todo o impacto das medidas de contenção do coronavírus, com forte contração de quase 10% em abril do índice de atividade do Banco Central, renovando o recorde da série histórica.

Na comparação com abril do ano passado, a queda foi de 15,09%. Com isso, o indicador acumula baixa de 4,15% de janeiro a abril e de 0,52% nos últimos 12 meses.

Tensões políticas

Ainda no radar dos investidores estava a notícia de que Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, foi preso na manhã desta quinta-feira em Atibaia, interior de São Paulo.

O mandado expedido pela Justiça fluminense se refere às investigações sobre o esquema conhecido como "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio. Segundo analistas, a prisão representa mais um ponto de tensão na política brasileira.

Nova onda de contaminação preocupa

Nos mercados internacionais, o clima era de cautela diante de temores sobre uma segunda onda de infecções por covid-19.

Nos Estados Unidos, a notícia de que os pedidos de auxílio-desemprego continuaram em alta na semana passada minava as esperanças de uma recuperação rápida para a maior economia do mundo.

*Com Reuters

Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.

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