Dólar opera em alta de 0,15%, vendido a R$ 5,564, e Bolsa cai 1,71%; siga
O dólar comercial operava em alta e a Bolsa em queda na tarde de hoje. Por volta das 16h25 (de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,15%, a R$ 5,564, com investidores analisando o combo local de indicadores econômicos e atentos à tomada de fôlego da moeda norte-americana no exterior.
No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, caía 1,71%, a 106.854,79 pontos, com agentes financeiros repercutindo dados mais fortes do que o esperado sobre a prévia da inflação no país em outubro, enquanto a criação de empregos formais ficou aquém das expectativas em setembro.
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Ontem (25) o dólar comercial fechou com desvalorização de 1,27%, vendido a R$ 5,556, e a Bolsa a 108.714,547 pontos, com valorização de 2,28%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Mercado de olho em Brasília
O mercado mantinha ainda os olhares voltados para Brasília após a enxurrada na véspera de piora nas revisões para a economia brasileira, na esteira da deterioração na percepção de risco às contas públicas após o governo confirmar planos de romper o teto de gastos.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou ontem que não é possível "disfarçar a verdade" ao falar sobre manobra do governo para driblar o teto de gastos e viabilizar um auxílio social de R$ 400 até o final de 2022, ano em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentará a sua reeleição.
O mercado de câmbio doméstico tem acompanhado com atenção os acontecimentos em torno da política monetária, com instituições financeiras turbinando apostas para o aumento de juros conforme a inflação acelera. O IBGE informou nesta manhã que o IPCA-15 (tido como prévia da inflação medida pelo IPCA) registrou a maior alta para outubro desde 1995.
Com isso, o mercado de juros voltava a sentir forte pressão, com as taxas de curto prazo —mais reativas às expectativas para as decisões da Selic — em disparada de quase 40 pontos-base.
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Com Reuters