Para VP da Ambev, nem toda marca precisa fazer 'gracinhas' na rede social
A Ambev possui mais de 30 marcas de cerveja. Como definir o público-alvo de cada uma e canibalizar suas vendas?
"Precisamos ter muito claro um posicionamento e desdobrar isso na boca das pessoas. O grande segredo é entendermos esse posicionamento, em qual assunto ela deveria palpitar e até se ela deveria palpitar ou não. Nem toda marca tem que fazer piada, tem que ser engraçada nas redes sociais", afirma Daniel Wakswaser, vice-presidente de marketing da Ambev. O executivo foi o entrevistado do episódio #150 do programa Mídia e Marketing - veja no trecho acima.
O VP da Ambev também fala sobre a nova forma de fazer publicidade e sobre os preparativos da cervejaria para a Copa do Mundo - veja a entrevista abaixo, na íntegra.
"A Copa será um momento único para construção de marca. É o primeiro mundial no verão, os horários dos jogos são interessantes e, além de tudo, a Copa vai marcar o fim da pandemia e vai ser a primeira com dois fenômenos coexistindo: o auge das redes sociais no auge e o e-commerce gigantesco", diz (a partir de 32:12).
A Ambev também tem apostado cada vez mais na criação de diálogos com os consumidores. "Acreditamos no equilíbrio entre arte e ciência. A gente não gosta de extremar essas duas disciplinas. A publicidade é uma fusão entre essas duas coisas. O que a gente faz hoje é usar a criatividade para ela se conectar com a cultura popular e que faça entretenimento para as pessoas. Mas precisamos também usar a criatividade para a conversão no e-commerce", diz (a partir de 14:42).
Daniel, que está na Ambev há mais de 10 anos, também falou no programa sobre como a cervejaria tem trabalhado seu portfólio para oferecer novos produtos ao consumidor:
"No contexto brasileiro, em épocas de crise e inflação, a gente sempre aprendeu que precisamos construir marcas fortes, principalmente porque as pessoas têm uma relação emocional com elas. Além disso, precisamos garantir que a gente tenha embalagens e produtos de diferentes preços, para todos os nossos públicos", declara o VP da Ambev.
"A gente sempre teve uma coisa forte do 'sonho grande' no nosso DNA. Na pandemia, percebemos que poderíamos sonhar com grandeza. As marcas perceberam que, além de vender, precisavam se conectar, precisam deixar legado para a sociedade", declara (a partir de 1:51).
Confira o programa na íntegra:
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