Apesar de reajuste da gasolina, previsão do mercado para inflação cai a 4%

A gasolina é o subitem de maior peso para o cálculo do IPCA. Com participação de 5,08% para no resultado do índice, o que deve ocasionar na aceleração do indicador nos próximos meses.

Se confirmada, a expectativa mostra que a inflação oficial fechará o ano dentro da meta. O intervalo estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) determina que IPCA deve terminar este ano em 3%. O valor tem margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, entre 1,5% e 4,5%.

Para este mês de julho, a previsão é que o IPCA apresente alta de 0,23%. Isso representa que a inflação deve ganhar força diante do avanço de 0,21% dos preços em junho. Para agosto e setembro, as projeções são de alta do índice oficial são de 0,11% e 0,19%, respectivamente.

As expectativas para a inflação para 2025 subiram pela 11ª semana seguida e alcança 3,9%. Já para os anos de 2026 e 2027, as projeções permanecem estáticas em, respectivamente, em 3,6% e 3,6%.

As previsões de inflação são acompanhadas pelas expectativas sobre a cotação do dólar. Os analistas avaliam que a moeda norte-americana em R$ 5,22 ao final deste ano. Na semana passada, a cotação estimada era de R$ 5,20.

Na contramão do IPCA, a projeção para os preços administrados voltou a subir. Segundo a previsão do mercado, o índice, que incluí o preço dos combustíveis, planos de saúde e energia elétrica, deve aumentar 4,11% neste ano, variação 1,15 ponto percentual superior à estimada da semana passada.