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Missão da Petlove é tornar o cuidado com os pets acessível a todos, diz CEO

Claudia Varella

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/10/2024 12h00

"Hoje, mais de 66% das famílias brasileiras têm um pet. E a missão da Petlove é tornar esse cuidado com pet acessível para todos", declara Talita Lacerda, CEO da Petlove. Ela foi convidada do "UOL Líderes", videocast do UOL Economia que entrevista líderes do mundo empresarial.

Ela diz que essa penetração de pets na família é uma realidade de todas as classes sociais. "Não apenas para as classes sociais mais abastadas, classes A, classe B, mas também para classe média, para classe C, para classe D", afirma.

A Petlove ficou muito conhecida por seus preços baixos, tornando o cuidado com a alimentação, que normalmente é aquele primeiro produto de cuidado que os tutores têm com seus pets, acessível para todos. A nossa missão é tornar isso cada vez mais acessível. A gente começou por produtos. Hoje, nós temos serviços, como o plano de saúde, e os nossos planos de saúde para pets começam por R$ 19,90 por mês.
Talita Lacerda, CEO da Petlove

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A gente entende que isso é cada vez mais uma realidade, mas ainda um desafio. Sobretudo porque também o serviço público é oferecido para cuidado com a saúde dos pets ainda não é também amplamente disponível para todos. Então, existe aí um caminho de evolução para que cada vez mais famílias possam conseguir cuidar bem de seus pets com preços baixos, custo acessível.
Talita Lacerda, CEO da Petlove

Os planos de saúde para pet da Petlove custam a partir de R$ 19,90 por mês. Eles oferecem desde consultas simples e check-ups rotineiros até situações mais complexas, segundo a cobertura contratada pelo tutor.

A Petlove foi fundada em 1999. Iniciou suas atividades como um e-commerce, pioneiro no setor no país. Hoje, a Petlove se consolida como um ecossistema pet no país. Em 2023, o faturamento da empresa foi de R$ 1,34 bilhão.

Demanda dos próprios clientes

Conversa com tutores. Talita diz, na entrevista, que os funcionários da Petlove, inclusive ela, conversam com os tutores para conhecer as suas dores. "Nós temos, como parte dos nossos processos, uma conversa constante com os tutores. Constantemente, visitamos os nossos clientes. A empresa inteira, inclusive eu, atendemos ligações de clientes para ouvir os tutores falando sobre os seus pets", diz.

Segundo ela, a partir disso, a empresa mapeia as dores dos tutores. "A partir dessas dores, a gente prioriza aquele plano que a gente vai executar para resolver aquela dor", diz.

Se a gente tiver cuidando bem do pet, o tutor vai estar feliz. E o tutor estando feliz, ele volta na plataforma, ele consome outros produtos e serviços, ele recomenda a plataforma para outros amigos.
Talita Lacerda, CEO da Petlove

Empresa tem métodos sistemáticos de pesquisa. "A gente também encoraja alguns métodos mais sistemáticos de pesquisa, para que a gente possa distinguir o que é fumaça o que é fogo. Ou seja, a gente tem que priorizar o que é realmente importante", afirma.

Tem muita oportunidade. Tem cem coisas que a gente poderia fazer. Mas quais são aquelas duas que vão fazer a diferença para os pets e para os tutores.
Talita Lacerda, CEO da Petlove

Marketplace para empreendedores

A Petlove lançou uma plataforma dedicada a empreendedores do setor de produtos para animais de estimação. A novidade foi contada por Talita, na entrevista. O lançamento foi em setembro deste ano.

"Isso para a gente é uma grande novidade. A gente vai acolher na nossa plataforma empreendedores que passem por um processo de verificação de sua qualidade, mas para oferecer o seu portfólio de produtos pet para os tutores clientes da Petlove", afirma.

Ela também falou sobre o plano de assinaturas com foco em produtos. Trata-se de um clube de desconto, que oferece até 25% em produtos da Petlove.

"Petlove não vende"

A Petlove é contra produtos que fazem mal aos animais, como coleiras de choque gaiolas. "Nós decidimos trazer a público um pouco desse debate que a gente entende ser tão importante, de quais produtos, se mal usados, podem fazer mal para os pets, e produtos que não são adequados. A gente também falou muito sobre vender animais em vitrines. A gente quis trazer esse debate", afirma Talita.

Em junho, a Petlove lançou o movimento para reforçar o seu posicionamento ativista. É o "Petlove não vende", que traz uma lista de produtos que a companhia não comercializa, como coleiras de choque (conhecidas como "anti-latidos"), anticoncepcionais para fêmeas (gatas e cadelas), enforcador de metal e até gaiolas.

Veja a entrevista completa

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