Vem pra roda: Amstel investe no samba, 'progressista, inclusivo e diverso'


Renato Pezzotti
Colaboração para o UOL, em Piracicaba (SP)
28/02/2025 08h01Atualizada em 28/02/2025 18h28
Além de investir em blocos de rua e no Carnaval oficial de São Paulo e de Olinda, a Amstel resolveu abraçar o samba de vez. Considerado 'diverso e democrático' pela marca, o estilo musical será a estrela da plataforma 'Vem pra Roda', lançada este ano, e que conta com Marcelo D2 como embaixador.
Com a iniciativa, a marca pretende viabilizar 'diferentes encontros' em rodas de samba espalhadas por cidades como, neste primeiro momento, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.
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O UOL Mídia e Marketing conversou com João Victor Guedes, diretor de marketing da Amstel, para entender como a ação pretende conectar mais músicos e mais rodas de samba pelo país, além de estar presente em outros patrocínios da marca, como o BBB, a Taça Libertadores da América e a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo. Confira:
A plataforma é perene, vai muito além do Carnaval. Como decidir quais evento estarão conectados a ela?
Sim, o Vem pra Roda não é uma plataforma de Carnaval: é uma plataforma de samba. A marca já estava dentro do samba, em ações pontuais, e precisávamos organizar isso para dar uma identidade à iniciativa.
A Amstel é uma marca progressista, inclusiva e diversa, que se constrói de uma forma divertida, que fala de estar à vontade com seus amigos. Quando a gente olha para uma roda de samba, vê tudo isso. Há uma grande conexão entre o DNA da marca e o DNA do samba. Faltava apenas colocar a nossa bandeira, de fato, e dar passos largos dentro do estilo.
Queremos estar no Cacique de Ramos, mas queremos dar espaço aos novos talentos e novos compositores. Fomos procurar quem seriam os melhores parceiros e encontramos o Marcelo D2.
Ele já estava fazendo esse movimento há algum tempo, de olhar para o samba do passado, mas de forma contemporânea, de respeitar à tradição do passado, olhando para frente. Teremos uma música em parceria com o D2, que esta no último EP dele.
Como vocês vão conectar outros patrocínios à plataforma? Relacionar BBB e futebol com as rodas?
Nós não somos os protagonistas: a música é protagonista. Assim, a ideia é ampliar esse movimento, para a plataforma ter longevidade - assim como é a Libertadores, assim como é o Festival de Verão de Salvador, onde executamos uma grande ação, que transformou nosso espaço em um outro palco do evento.
A ideia é olhar para os festivais que participamos (a Amstel é patrocinadora do Coala Festival e do Festival Castro, em São Paulo, e do Doce Maravilha, no Rio de Janeiro, por exemplo) e ver em qual convém promover o 'Vem pra Roda' nesse formato.
Esse ano, por exemplo, já tivemos a participação de nomes como Leci Brandão, Jorge Aragão, Diogo Nogueira e Teresa Cristina. Nossa ideia é continuar esses movimentos, onde aparece um talento ali, de surpresa, para potencializar ainda mais aquela roda.
Há uma ideia de quantos eventos vocês pretendem estar ao longo do ano?
Não temos um número exato. Vamos explorar novas praças, novas rodas, desde que a plataforma tenha a mesma identidade do evento. Sabemos do potencial cervejeiro que uma roda de samba tem. Dá um senso de unidade muito forte para a marca.
Algumas marcas andam com receio de falar sobre diversidade de inclusão. Como isso fica para vocês?
Amstel é, por essência, progressista. Diversidade e inclusão sempre estarão presentes nas manifestações da marca. Por mais que a sociedade vá para um lado ou para o outro, nossa missão não mudará.
E o samba cria essa atmosfera de inclusão, seja de renda, de etnia ou de crenças. Essa é mais uma razão do porquê o samba é tão orgânico.
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Reputação
Natura, Mercado Livre e Ambev ficaram nas primeiras posições da 11ª edição do ranking Merco Reputação Empresarial, divulgado nesta semana. O ranking é produzido a partir de 26 fontes de informação. Na pesquisa, por exemplo, foram ouvidas mais de 15 mil pessoas, entre abril e dezembro do ano passado.
Realismo
O Grupo Croma apresentou a 6ª edição de seu estudo Bússola de Marketing. A pesquisa ouviu mais de 150 executivos de empresas de serviços, varejo e indústria. Mais da metade (56%) afirmou estar 'realistas ou apenas confiantes' quando perguntados sobre o nível de confiança para investir em 2025.
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