Falta de representatividade deixa biblioteca do Memorial 'quase vazia'

A biblioteca do Memorial da América Latina, em São Paulo, amanheceu quase vazia hoje. Isso porque uma ação de marketing deixou nas prateleiras apenas os livros de autoria de escritores negros.

O que aconteceu

Uma ação de marketing deixou praticamente vazia a biblioteca do Memorial da América Latina, em São Paulo. A iniciativa chama atenção para o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, celebrado hoje.

Nas prateleiras do espaço, que tem mais de 40 mil títulos, ficaram apenas os livros de autoria de escritores negros. A iniciativa é da Amazon, com criação da agência AlmapBBDO.

A ação também promove o Prêmio Kindle Vozes Negras, parceria da Amazon Brasil com a editora Companhia das Letras. O prêmio reconhece obras de autores negros independentes, publicadas com o Kindle Direct Publishing, ferramenta de autopublicação da Amazon.

Além da biblioteca quase vazia, a ação também terá um momento dedicado à leitura e comentário de trechos de obras escritas por autores negros. Os convidados são Renan Gonçalves da Silva, com a leitura do livro 'A Voz que Ninguém Escutou', às 14h; Vanessa Passos, que lerá trechos de 'A Filha Primitiva', às 15h; e Samuel Gomes, que apresentará a obra 'Guardei no Armário', às 16h. A entrada é gratuita.

A representatividade na literatura é essencial para promover equidade no acesso à cultura. Esta iniciativa convida os leitores a explorarem novas perspectivas e incentiva que mais autores negros tenham suas histórias amplificadas.
Lillian Dakessian, líder de Marca e Comunicação da Amazon Brasil

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